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Malhar vai fazer o meu pênis aumentar ou diminuir?

O tamanho do pênis tem relação com a genética - iStock
O tamanho do pênis tem relação com a genética - iStock

Redação Publicado em 04/08/2022, às 18h00

“Doutor, tenho 12 anos. Você poderia me responder se eu começar a malhar o meu pênis vai diminuir ou aumentar?”

Nem um, nem outro. O homem malhando ou não, o pênis irá crescer o tanto que ele tiver que crescer. Fazer exercício não diminui e nem aumenta e ele será do mesmo tamanho que seria com ou sem malhação. 

Vale lembrar que é importante contar com a supervisão de um profissional de educação física antes de começar a praticar uma atividade, bem como cuidar da alimentação, do sono e da saúde de forma geral para o desenvolvimento saudável. 

@jairobouer “Vai aumentar ou diminuir?” 🚨#jairoresponde #duvida #dicas #jairobouer #curiosidade #saude♬ som original - jairobouer

O que define o tamanho de um pênis?

Assim como a cor dos olhos, o tamanho do nariz, a cor da pele, a estatura e diversos aspectos físicos, o tamanho do pênis também é determinado geneticamente.

Geralmente, é a última parte do corpo a terminar de se desenvolver e pode crescer até idades variadas, dependendo da pessoa. Quando o indivíduo entra na puberdade mais tarde, o pênis cresce até os 17 ou 18 anos. Depois dessa faixa etária, pode acontecer um aumento, mas ele é bem pequeno e nada significativo. 

Para aqueles meninos que começaram a se desenvolver muito cedo, o crescimento do pênis também pode parar antes, às vezes, com 15 ou 16 anos. Além disso, um estudo já revelou que o tamanho médio de um pênis é: 

  • O pênis flácido dos homens tem, em média, nove centímetros;
  • O pênis dos homens em ereção tem, em média, cerca de 13 centímetros;
  • A circunferência (espessura) do pênis em ereção tem, em média, 11 centímetros.

Confira:

Dá para fazer algo para aumentar o pênis? 

A resposta para essa pergunta é: não! Existem vários métodos que são vendidos e prometem aumentar o pênis. Porém, é fundamental desconfiar de todo e qualquer anúncio desse tipo porque nenhuma técnica é aprovada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Foi desenvolvido, por exemplo, o chamado “extensor peniano”, uma espécie de suporte ligado a um elástico conectado a um peso ou preso em alguma parte da perna que puxa o pênis para baixo. Além do desconforto, o extensor não entrega o resultado prometido.

Outro exemplo é a bomba peniana, um anel de borracha que o homem apoia na base do pênis com uma bomba que suga o ar; na teoria, aumentaria o órgão. Esse aumento, porém, não acontece. 

Existem, também, remédios circulando no mercado que prometem aumentar o tempo até o volume da ejaculação e o tamanho do pênis. Assim como os outros métodos, esses também não funcionam e não devem ser considerados como uma proposta séria. 

Por fim, há ainda cirurgias que injetam gordura no pênis – retirada da barriga ou das nádegas, por exemplo – na tentativa de aumentar o tamanho e a espessura. Entretanto, a gordura é um tecido vivo que pode ser reabsorvido. Assim, além do risco de infecção, o indivíduo pode apresentar deformidades. 

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