Redação Publicado em 06/10/2022, às 09h00
“Doutor, homens gays têm pênis pequeno? Isso é verdade?”
Não existe nenhuma relação entre orientação sexual e tamanho do pênis, isso é um mito. Homens homo e bissexuais não apresentam pênis menores quando comparados aos dos heterossexuais. Vale lembrar que homens têm pênis de tamanhos diferentes. No Brasil, por exemplo, a média é 13,5 centímetros em ereção.
Assim como a cor dos olhos, o tamanho do nariz, a cor da pele, a estatura e diversos aspectos físicos, o tamanho do pênis também é determinado geneticamente. Geralmente, é a última parte do corpo a terminar de se desenvolver e pode crescer até idades variadas, dependendo da pessoa.
Quando o indivíduo entra na puberdade mais tarde, o pênis cresce até os 17 ou 18 anos. Depois dessa faixa etária, pode acontecer um aumento, mas ele é bem pequeno e nada significativo. Para os meninos que começaram a se desenvolver muito cedo, o crescimento do pênis também pode parar antes, às vezes com 15 ou 16 anos.
Uma das principais dúvidas de quem quer descobrir o tamanho do pênis é se a medição deve ser feita por baixo, pelo lado ou por cima. Existem diversas técnicas e possibilidades, mas a mais aceita é a medida por cima. Nesse caso, é preciso que o homem encoste a régua no púbis – osso localizado próximo ao pênis – e estique até a ponta do pênis (a glande). O prepúcio não entra na conta.
Confira:
É a dimensão do corpo do pênis que deve ser levada em consideração, desde a base (no púbis) até a ponta (a glande). Se a medida for feita pela parte de baixo, provavelmente o resultado será maior. Mas essa não é a contagem adequada. A mesma coisa vale para a medição pelo lado do pênis.
A resposta é não!
Não existe nenhum método comprovado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) que aumente ou engrosse o pênis. Remédios, pílulas mágicas, extensores, elásticos e bombas penianas são algumas promessas do mercado, porém, nenhuma dessas opções faz com que o pênis de fato cresça em comprimento ou diâmetro.
Infelizmente, há quem realize procedimentos sem o aval médico - e alguns deles podem ser perigosos. É o caso, por exemplo, dos enxertos de tecido gorduroso no pênis para deixá-lo mais grosso ou o uso de próteses para aumentar seu tamanho. Essas cirurgias muitas vezes trazem resultados que não atendem às expectativas e sempre envolvem riscos à saúde, como infecções e deformidades.