O termo "névoa mental" vem do inglês “brain fog”, que não é um diagnóstico clínico psiquiátrico, mas que tem a ver com algumas dificuldades cognitivas que uma pessoa pode enfrentar.
Dificuldades de atenção, memória, foco, velocidade e clareza do pensamento estão entre as habilidades cognitivas que podem estar impactadas.
O “brain fog”, diferentemente da fadiga mental, tem uma duração mais longa e pode interferir no bem-estar e na qualidade de vida.
A névoa mental tem uma relação importante com sono, estresse, alimentação e sedentarismo, por isso, muitas vezes, mudar um estilo de vida que não está saudável ajuda no alívio desses sintomas.
Algumas condições médicas também podem provocar o “brain fog”, como infecções, distúrbios de tireoide, diabetes, baixo nível de açúcar no sangue, entre outras.
Você deve suspeitar dessa condição se você anda muito esquecido, sempre perde coisas, está com pouca energia, lentificado, desfocado, confuso, desatento, disperso, desconectado, desligado no meio das conversas, etc.
Todos esses sintomas podem indicar que você está com “brain fog”, e nesse caso é importante procurar um profissional de saúde para entender o que está acontecendo e o que você pode fazer para melhorar.
Este conteúdo é uma parceria com BNews.
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Dr. Jairo Bouer
Médico psiquiatra com formação na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), biólogo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e mestre em evolução humana e comportamento pela University College London, além de palestrante e escritor. Twitter: @JairoBouerDr