Redação Publicado em 17/02/2022, às 14h33
Na noite desta quinta-feira (17), chega ao fim o segundo mandato seguido de Jade Picon como líder do BBB 22. A influencer monopolizou a liderança durante duas semanas e dividiu opiniões.
Jade, que era vista até o momento como inteligente e ponderada, ao assumir o posto mais importante do jogo mostrou uma versão mais audaciosa e, até mesmo, arrogante.
Em sua primeira indicação, surpreendeu ao mandar direto para o paredão Arthur Aguiar, visto como seu aliado no início, com a justificativa de movimentar a competição. Logo depois, Jade comemorou o “sucesso” da sua estratégia com bebidas e música no quarto do líder.
Veja o momento:
jade se encontra no quarto do líder comemorando a formação do paredão enquanto escuta “successful” de ariana grande #bbb22pic.twitter.com/9p7KyRGVOb
— @paiva #bbb22 (@paiva) February 7, 2022
Confira:
Mas essa mudança de comportamento é um exemplo do que o poder é capaz de fazer ou a Jade já era assim e não sabíamos?
Segundo Jairo Bouer, é complicado “bater o martelo” sobre essa pergunta:
É difícil dizer. A Jade é uma pessoa bastante autêntica, fala o que pensa e pensa o que quer. Essa atitude dela surpreendeu, mas, dentro de um confinamento como o BBB, tudo é muito aumentado e pode ter sido apenas uma manifestação de um desejo dela. Ela pensou em uma estratégia, deu certo e ela comemorou”, explicou.
O psiquiatra comentou ainda que a frase “quer conhecer uma pessoa? Dê poder a ela!” é um clássico, mas que o poder não altera completamente as pessoas, ele muda em cima de algumas coisas ou padrões desconhecidos até então.
Não é que o poder vira a pessoa do avesso e ela se transforma em outra. Pode ser que essa pessoa já tivesse certas características que estavam controladas e não fossem manifestadas, e o poder deu força para que essas questões ficassem em evidência. Óbvio, descontando o fato de que isso é um jogo e tudo é muito ampliado”, comentou.