A área genital da mulher, principalmente a região externa, chamada de vulva, fica exposta no dia a dia a diversos irritantes e pode sofrer com o acúmulo de secreções advindas da transpiração, da gordura natural das glândulas, do próprio atrito da pele com a calcinha ou com o papel higiênico, das secreções que vêm de dentro da vagina, além de eventuais resíduos de urina, sêmen, sangue menstrual e fezes.
A higiene íntima adequada contribui para minimizar o acúmulo desses resíduos que podem causar irritações, alergias ou outros desconfortos.
O ideal é que a vulva seja higienizada com água corrente e com sabonetes e detergentes específicos, que sejam suaves e não agridam ainda mais a pele.
Assim como a vida da mulher é feita de fases, a vulva também enfrenta mudanças ao longo da vida. As características e necessidades de higiene da vulva mudam, dependendo da fase que a mulher atravessa. Assim, desde a puberdade até a menopausa, existem particularidades importantes.
Respeitar essas diferenças inclui também pensar em produtos distintos de higiene que acompanhem cada momento dessa jornada.
Se você tem dúvidas sobre esse tema, converse com seu ginecologista e tenha o melhor cuidado em cada momento da sua vida.
Este conteúdo é uma parceria com Nuaá.
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Dr. Jairo Bouer
Médico psiquiatra com formação na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), biólogo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e mestre em evolução humana e comportamento pela University College London, além de palestrante e escritor. Twitter: @JairoBouerDr