Existem recursos para lidar melhor com ansiedade, inseguranças e efeitos colaterais
Dr. Jairo Bouer Publicado em 05/10/2023, às 14h00
O Outubro Rosa chegou e neste mês a gente se dedica a falar sobre saúde feminina e da prevenção do câncer de mama, o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. O Ministério da Saúde aponta que, em 2022, foram registrados 73 mil casos novos da doença.
Esse tipo de câncer é raro antes dos 35 anos de idade, e o risco aumenta com o passar da idade, principalmente após os 50 anos.
A maioria dos casos tem um bom prognóstico. Quanto antes for feito o diagnóstico e o início do tratamento, menos complicações a mulher vai enfrentar.
Os sinais mais comuns de câncer de mama são:
- pequenos nódulos, fixos, e geralmente indolores, nas mamas.
Mas pode haver outras alterações, como:
- pele da mama avermelhada, retraída, ou com aspecto de casca de laranja;
- alterações no formato do mamilo;
- e saída de secreção pela mama.
É importante que a mulher observe bem as suas mamas e, a qualquer sinal que chame sua atenção, que ela procure o médico.
As mamografias e os exames preventivos devem ser realizados de acordo com a orientação do seu ginecologista.
Mas a vida não para por causa de um diagnóstico de câncer de mama.
As mulheres vivem histórias importantes de superação pessoal em que a vida familiar, amorosa, sexual e o seu trabalho são pontos fundamentais de apoio.
Mas a saúde emocional e a sexualidade feminina podem, sim, ficar impactadas durante essa fase. Medo, preocupação, ansiedade, insegurança, efeitos colaterais dos tratamentos médicos, tudo isso pode mexer com as emoções e com o corpo, e dificultar as respostas femininas durante o sexo. Muitas mulheres se queixam, por exemplo, de ressecamento vaginal e dor.
Bom lembrar que, além de recursos como atividade física, alimentação saudável, técnicas de redução de estresse e psicoterapia, existem hidratantes vaginais que restauram a umidade natural da região íntima da mulher e promovem uma hidratação prolongada.
O ideal é escolher produtos livres de hormônios e parabenos, que sejam hipoalergênicos e compatíveis com o pH vaginal.
Se você precisa de alguma coisa ou quer dividir sua experiência para inspirar outras mulheres, conte com a gente. É só escrever no post do Instagram abaixo:
Sexo e uso de lubrificante na gestação: pode ou não?
Novo lubrificante íntimo se espalha com mais facilidade
Outubro Rosa: 8 mitos e verdades sobre câncer de mama
Câncer de mama além do outubro rosa: pessoas trans devem ficar alertas