Chega um momento em que apenas o flerte virtual não é suficiente, mas será que não é perigoso sair de casa?
Redação Publicado em 01/04/2021, às 17h21
Há cerca de um ano, tivemos que mudar radicalmente nossa rotina por conta da pandemia. Entre isolamento e distanciamento social, as pessoas passaram a usar máscaras e sair de casa com menos frequência. No meio disso tudo, surge a dúvida: como ficam as relações amorosas e sexuais?
Tem muita gente que, há mais de um ano, não sai com ninguém, ou seja, está sem beijo na boca, sem carinho, sem encontro e sem sexo! Já outras pessoas, que começaram a quarentena investindo em aplicativos de namoro, foram adiando os encontros para “quando tudo isso acabasse” e o resultado foi uma grande frustração.
Óbvio que, depois de tanto tempo, o desejo pode falar mais alto e as pessoas se perguntam se existe alguma maneira de ter encontros sem se colocar em risco.
Infelizmente, ainda não há nenhum jeito que seja 100% seguro. “A gente sabe que a maneira básica de transmissão do coronavírus é por secreções corporais, como saliva, espirro, etc”, explicou ele. “Algumas pessoas estão tentando medidas intermediárias, como sair para um lugar público e aberto, como parques, manter uma certa distância e usar máscaras. Tudo como forma de matar a saudade. Dessa forma, o nível de segurança, de fato, é maior”. Porém, um beijo na boca já apresenta maior risco, justamente por conta da saliva.
Nessa situação, em que as duas pessoas fazem quarentena e saem de casa apenas para o estritamente necessário, os riscos também são bem menores. Porém, ainda existem! E vale lembrar que nem sempre quem testa positivo para o coronavírus tem sintomas.
Então, infelizmente, não existe uma maneira eficaz e segura para ter encontros no momento. O que se pode fazer é reduzir os riscos, mas ter essa consciência de que ainda é possível se contaminar.
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