Coloquei um implante contraceptivo; ainda existe risco de gravidez?

“Doutor, tenho 15 anos e coloquei um implante contraceptivo. Se o cara ejacular dentro, eu posso engravidar?”

Não, esses implantes contraceptivos – assim como as pílulas, os DIUs (dispositivos intra-uterinos) e as injeções hormonais – têm a função de inibir a ovulação. Assim, a ideia é que a mulher use esse método justamente para não engravidar. 

Vale lembrar que, mesmo não oferecendo risco de gravidez, é importante sempre usar camisinha para se proteger das IST (infeções transmitidas pelo sexo). 

Como funciona?

O implante contraceptivo é um método anticoncepcional hormonal que, nos últimos anos, vem sendo cada vez mais procurado, já que sua eficácia pode durar até alguns anos. Quem tem dificuldades em tomar pílula todos os dias, seja porque esquece ou acha a ingestão diária incômoda, pode vê-lo como uma alterativa interessante.

Outro ponto a ser considerado, é que, em geral, o uso do implante não envolve a pausa para menstruação, ou seja, a mulher fica sob o efeito do hormônio durante a sua vigência. O que pode acontecer são os escapes, que são pequenos sangramentos no meio do ciclo, mas não é obrigatório.

Vale lembrar que, ao escolher um método contraceptivo, é importante discutir com o médico para avaliar qual o melhor para você e sua rotina, sem se deixar influenciar com experiências de terceiros. 

Confira:

• Quais são as vantagens do anticoncepcional, além de evitar gravidez?
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Em geral, eles não causam nenhum grande efeito colateral, mas, eventualmente, como qualquer procedimento, pode gerar um processo inflamatório, dores, e, caso isso ocorra, vale procurar o médico para diminuir o desconforto.

Qual a diferença entre os métodos contraceptivos?

Existem muitas opções de métodos hormonais no mercado, e todos são muito confiáveis para a prevenção da gravidez. Atualmente, é possível encontrar: 

• As pílulas anticoncepcionais, o modelo mais usado, em que as mulheres tomam diariamente ou realizam algumas pausas (4 a 7 dias)
• Injeções mensais e trimestrais 
• Adesivos 
• DIU (Dispositivo Intrauterino)
• Implantes subcutâneos (pequenos bastonetes implantados debaixo da pele) 

A diferença entre todos esses métodos é a durabilidade.  Tudo depende de como a mulher se adapta e com qual ela se sente mais confortável. As adolescentes geralmente se queixam da pílula anticoncepcional porque é necessário lembrar de tomar direitinho, apesar de hoje existirem diversos aplicativos e recursos para ajudar nessa tarefa. 

Os adesivos são colocados em alguma parte do corpo da mulher e fazem com que o hormônio seja absorvido aos poucos. A troca é realizada toda semana e, normalmente, a pausa tem duração de sete dias, período em que ocorre a menstruação. 

Dessa forma, todos os métodos hormonais são muito seguros e o uso adicional do preservativo estaria ligada à proteção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

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