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Como saber se estou com bulimia ou anorexia?

A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado por forte restrição alimentar e medo intenso de ganhar peso - Arte
A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado por forte restrição alimentar e medo intenso de ganhar peso - Arte

Redação Publicado em 24/05/2022, às 18h00

“Doutor, ando muito ‘encanada’ com a minha aparência e alimentação. Como posso saber se estou com bulimia ou anorexia?”

Tanto a bulimia quanto a anorexia fazem parte de um grupo de transtornos de saúde mental conhecidos como “transtornos alimentares”. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), quase 5% dos brasileiros enfrentam algum tipo de transtorno alimentar, principalmente as mulheres jovens entre 18 e 24 anos. 

Os principais transtornos alimentares são a bulimia e a anorexia, porém, existem outros, como comer compulsivo e ortorexia (preocupação exagerada com o tipo de alimentação). 

Como em qualquer outro quadro de saúde, é importante lembrar que as pessoas são diferentes e que essa obsessão que muita gente tem de ser magra, muitas vezes, pode fazer mal à saúde e levar ao desenvolvimento de um transtorno alimentar.

Confira:

Quais são os sinais de alerta?

Alguns sinais de alerta que podem indicar a presença de um transtorno alimentar são:

  • Mudanças no tipo de alimentação e na quantidade de alimentos ingerida;
  • Restrições alimentares muito severas, como “nunca mais vou comer doce”;
  • Flutuações muito incomuns no peso;
  • Sentimento persistente de infelicidade com o corpo, com a aparência e com o peso;
  • Aumento da carga de atividade física;
  • Passar muito tempo no banheiro (muitos recorrem a diuréticos e laxantes para tentarem perder peso); 

Essa combinação de sintomas alerta sobre um possível risco de transtorno alimentar. Nesse caso, seria fundamental que a pessoa buscasse a avaliação de um médico e psicólogo para saber exatamente o que está acontecendo e o que pode ser feito para evitar o desenvolvimento de um transtorno alimentar.  

Caso o diagnóstico já exista, o apoio de profissionais ajudará no acesso a um tratamento mais adequado, que envolve uma equipe multidisciplinar formada por nutricionista, endocrinologista e psiquiatra.