Se a epidemia da dengue no Brasil, em 2024, seguir a mesma tendência dos últimos anos, o número de casos deve ter seu pico neste mês de maio.
Para tentar frear essa expansão, a prevenção é a principal arma. E a principal estratégia de prevenção é a eliminação dos focos de água parada, como vasos, pneus, calhas, caixas de água abertas, entre outros. É bom lembrar que 80% dos focos estão nas residências.
Além disso, barreiras físicas, como telas e mosquiteiros, ajudam a evitar as picadas, assim como o uso de roupas compridas, principalmente nas pernas e nos pés, onde acontecem a maior parte das picadas do Aedes aegypti.
Para completar seu arsenal de proteção, pense num uso de repelente de efeito comprovado!
Bom lembrar que os cuidados devem ser redobrados nos horários do dia em que os mosquitos estão mais ativos, como ao amanhecer e ao entardecer.
@estadao CONTEÚDO PATROCINADO por Exposis | Se a epidemia da dengue no Brasil em 2024 seguir a tendência dos últimos anos, o número de casos deve avançar até maio, quando atinge o seu auge. Para tentar frear essa expansão, a prevenção é a principal arma. E a principal estratégia de prevenção é a eliminação dos focos de água parada como vasos, pneus, calhas, caixa de água aberta, entre outros. Bom lembrar que 80% desses focos estão nas residências. Além disso, barreiras físicas como telas e mosquiteiros ajudam a evitar as picadas, assim como o uso de roupas comprimidas, principalmente nas pernas e pés, onde acontecem a maior parte das picadas do Aedes aegypti. Para complementar seu arsenal de proteção, pense no uso de um repelente de efeito comprovado e longa duração. Bom lembrar que os cuidados devem ser redobrados nos horários do dia em que os mosquitos estão mais ativos, como no amanhecer e no entardecer.
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O ideal é que o repelente seja reaplicado a cada quatro ou cinco horas, ou então que seja de longa duração.
Os produtos com uma substância conhecida como icaridina, um derivado da pimenta, são os mais eficazes.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), formulações caseiras que levam citronela, andiroba, cravo e lavanda, entre outras, não têm sua eficiência testada por comprovação científica.
Portanto, escolha um produto aprovado pela Anvisa, que pode ser aprovado em forma de creme, gel ou spray. Cuidado para espalhar bem em todas as áreas expostas do corpo.
O mecanismo de ação dos repelentes é confundir os receptores que estão nas antenas dos mosquitos, o que faz com que eles deixem de ser atraídos pelos odores naturais da nossa pele.
Altas temperaturas, como as que foram registradas nos últimos meses, aumentam ainda mais a atividade desse mosquito. Por isso a importância de se evitar a exposição aos insetos, principalmente nos momentos mais críticos do dia.
Este conteúdo é uma parceria com Estadão e Exposis.
@estadao CONTEÚDO PATROCINADO por Exposis | O uso de repelentes é uma estratégia importante de proteção contra o mosquito causador da dengue. O ideal é que o produto tenha longa duração ou, então, ele deve ser reaplicado a cada 4 ou 5 horas. Os repelentes com uma substância conhecida como icaridina (um derivado da pimenta) têm sido os mais eficazes. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, formulações caseiras que levam citronela, andiroba, cravo, lavanda, entre outras não tem sua eficácia testada por comprovação científica. Portanto, escolha um produto aprovado pela Anvisa, que pode ser aplicado em forma de creme, gel ou spray. Cuidado para espalhar bem em todas as áreas expostas. O mecanismo de ação dos repelentes é confundir receptores que estão nas antenas dos insetos, o que faz com que eles deixem de ser atraídos pelos odores naturais da pele. Aliás, o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue no Brasil, tem maior atividade diurna, principalmente no início da manhã e final da tarde. Altas temperaturas, como as que foram registradas no país nos últimos meses, aumentam ainda mais a atividade desse mosquito. Por isso a importância de evitar a exposição aos insetos nesses momentos mais críticos do dia.
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Dr. Jairo Bouer
Médico psiquiatra com formação na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), biólogo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e mestre em evolução humana e comportamento pela University College London, além de palestrante e escritor. Twitter: @JairoBouerDr