Redação Publicado em 16/12/2021, às 14h30
“Doutor, o álcool pode causar estragos nos neurônios?”
Infelizmente, sim. O consumo de álcool a longo prazo pode ter uma série de aspectos negativos para o organismo, inclusive para a saúde das células nervosas.
Assim, pessoas que consomem álcool de forma exagerada, com o avançar do tempo, podem apresentar problemas, como neuropatias, que afetam o funcionamento dos nervos.
Além de evitar colocar a saúde dos neurônios em risco, parar de consumir bebidas alcoólicas – especialmente de forma exagerada – pode trazer diversos benefícios para o organismo. Conheça alguns deles:
Você pode pensar que uma taça normal de vinho tinto ou de outras bebidas alcoólicas pode ser boa para o seu coração. Mas isso pode não ser verdade, ou verdade apenas no caso de poucos goles (menos de uma dose por dia). Se você diminuir o álcool e, junto disso, parar de fumar, pode diminuir a pressão arterial, os níveis de gordura e as chances de insuficiência cardíaca.
Confira:
O trabalho do fígado é filtrar toxinas. E o álcool é tóxico para as células. Beber bastante – pelo menos 15 doses para homens e oito ou mais para mulheres por semana – pode prejudicar o órgão e causar esteatose hepática, cirrose e outros problemas. A boa notícia: seu fígado pode se reparar e até mesmo se regenerar. Portanto, sempre vale a pena beber menos ou parar de vez.
Um copo de cerveja normal tem cerca de 150 calorias e uma porção de vinho cerca de 120. Além dessas calorias vazias, o álcool aumenta o apetite. Também cria impulsividade e fica mais difícil resistir às batatas fritas. Portanto, quando você fica longe do álcool, seu peso pode diminuir.
É claro que o álcool, em particular o consumo excessivo dele, pode aumentar as chances de vários tipos de câncer, incluindo os de esôfago, de boca, de garganta e de mama. O que está menos claro é se parar de beber reduz as chances de ter essas doenças e, em caso afirmativo, quanto tempo pode demorar. Alguns estudos sugerem benefícios potenciais, mas a ciência ainda não tem a resposta.
