Neste Dia Mundial do Diabetes (14), aproveitamos para esclarecer algumas dúvidas frequentes sobre esse tema:
O doença é caracterizada pelo aumento das taxas de glicose, o “açúcar” do sangue. Esse aumento, no caso do diabetes tipo 1, acontece quando não há insulina o suficiente para colocar essa glicose para dentro das nossas células. Já no diabetes tipo 2, existe uma resistência do organismo à ação da insulina.
O diabetes tipo 2 é o mais comum, acontece em adultos, e está relacionado a sobrepeso, obesidade, maior taxa de gordura corporal, dieta inadequada e sedentarismo.
Já o tipo 1 acontece mais em crianças e jovens, e é uma doença autoimune, quando os nossos próprios anticorpos atacam as células que produzem esse hormônio no pâncreas.
O diabetes tipo 2 pode ser silencioso, e a pessoa passa décadas sem sintomas específicos. Quando se manifesta, os principais sintomas são cansaço, fome, sede, perda de peso e vontade frequente de ir ao banheiro.
Já no tipo 1, esses sintomas aparecem de forma abrupta e bem intensa.
Quando o médico pede a dosagem da glicemia de jejum, o ideal é que esteja entre 70 e 99 mg/dL. Se a pessoa tem entre 100 e 125 mg/dL, significa que esse valor está alterado, o que chamamos de “pré-diabetes”. Já glicemia acima de 126 mg/dL indica diabetes.
Este conteúdo é uma parceria com VidaV.
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Dr. Jairo Bouer
Médico psiquiatra com formação na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), biólogo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e mestre em evolução humana e comportamento pela University College London, além de palestrante e escritor. Twitter: @JairoBouerDr