Redação Publicado em 10/07/2022, às 11h00
“Doutor, tenho 15 anos, meu namorado 17; ele já gozou duas vezes lá dentro. Tenho chances de engravidar?”
Se o homem ejacular uma ou mais vezes dentro da vagina sem qualquer tipo de proteção há o risco de gravidez. Aos 15 anos, provavelmente, a mulher já ovula e, portanto, se o casal continuar fazendo sexo sem preservativo, é possível que ela engravide.
Em situações como essa, o ideal é procurar a ajuda de um ginecologista para conversar sobre métodos de prevenção, como camisinha, pílula anticoncepcional e tantas outras opções disponíveis no mercado.
@jairobouer “DUAS VEZES LÁ DENTRO?” 🚨#jairoresponde #duvida #dicas #jairobouer #curiosidade #saude♬ som original - jairobouer
Se um casal transar sem camisinha e o homem retirar o pênis apenas na hora de gozar, o risco existe sim! O líquido que sai do pênis antes da ejaculação pode conter espermatozoides, principalmente se ele tiver se masturbado ou ejaculado algum tempo antes daquela relação.
Isso significa que, durante a penetração, espermatozoides que estejam no líquido pré-ejaculatório podem ir parar dentro da vagina. Se ela estiver no período fértil, isso já é suficiente para uma gravidez. Lógico que esse risco é menor do que se ele ejacular dentro, mas esse risco existe e a dica é não vacilar.
Confira:
A camisinha é um dos métodos contraceptivos mais eficazes e o único que, além de prevenir a gravidez indesejada, evita as infecções sexualmente transmissíveis (IST's). Por isso, é importante saber usá-la da forma correta e regular para evitar acidentes.
Atualmente, quando pensamos em métodos anticoncepcionais hormonais, existem muitas possibilidades além das injeções (mensais e trimestrais):
A diferença entre todos esses métodos é a durabilidade. Os implantes subcutâneos, por exemplo, duram em média de três a quatro anos. Tudo depende de como a mulher se adapta e com qual ela se sente mais confortável. As adolescentes geralmente se queixam da pílula anticoncepcional porque é necessário lembrar de tomar direitinho, apesar de hoje existirem diversos aplicativos e recursos para ajudar nessa tarefa.
De qualquer forma, vale discutir com um ginecologista qual a opção que se encaixa melhor como estratégia de prevenção para cada mulher.
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