Redação Publicado em 15/12/2022, às 15h00
Durante uma live em parceria com o Vida V, Jairo Bouer respondeu a perguntas sobre HIV (vírus da imunodeficiência humana) e Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida). Uma das dúvidas que surgiu foi se a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é capaz de proteger uma pessoa contra a transmissão do vírus através do sexo oral.
Segundo o psiquiatra, o método garante a proteção em qualquer via de infecção do vírus HIV, seja no sexo oral, anal ou vaginal. Além disso, ele ressaltou como essa estratégia evoluiu nos últimos anos e, atualmente, existem muitos tipos de abordagem.
Hoje a gente tem algumas possibilidades de tratamento de PrEP, por isso é legal ter o acompanhamento do infectologista, para que ele possa contar o que é o mais adequado para a pessoa”, comentou.
A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é utilizada antes do ato sexual sem preservativo. A pessoa toma uma combinação de medicamentos antirretrovirais diariamente, que vão se concentrar no organismo e, caso ocorra exposição ao vírus HIV, a substância farmacologicamente ativa no sangue impedirá a instalação da infecção.
De acordo com Jairo, existem três formas diferentes de aplicar a PrEP. Veja só:
Confira:
O vírus HIV está presente no sangue, no leite materno, em fluidos vaginais, em fluidos retais, no sêmen e no fluido pré-seminal. Logo, para se contaminar com o vírus, os fluidos corporais de alguém que já tenha HIV devem entrar em contato com a corrente sanguínea de outra pessoa. De modo geral, isso pode acontecer de três formas:
Dessa forma, a chance de contrair HIV por meio do sexo oral é bem pequena, já que ele não fornece contato direto com a corrente sanguínea. Para contrair o HIV por meio do sexo oral, os fluidos corporais de uma pessoa com a infecção precisariam entrar em contato com uma membrana ou mucosa rasgada ou ferida em seu parceiro sexual.
Também é possível transmitir o vírus quando a pessoa que faz sexo oraltem uma ferida aberta na boca ou em outra área do corpo que entra em contato com as membranas mucosas do receptor.
É importante lembrar que o grau de contágio de um vírus pode mudar com o tempo ou com o tratamento. No caso do HIV, por exemplo, cargas virais mais altas ou quantidades maiores do vírus no sangue tornam o vírus mais contagioso, mas com a medicação correta a carga viral pode chegar a quase zero, diminuindo muito as chances de contaminação.
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