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Impactos da vacina contra dengue serão graduais

O SUS tem disponibilizado a vacina para crianças e adolescentes - iStock
O SUS tem disponibilizado a vacina para crianças e adolescentes - iStock

A chegada de uma nova vacina mais eficaz e segura contra a dengue, e que pode ser utilizada dos 4 aos 60 anos de idade (faixa etária que foi avaliada nas pesquisas), traz uma camada adicional de proteção contra a doença.

A vacina não é uma solução imediata para a epidemia de dengue, como foi o caso da vacinação em massa contra a Covid-19, já que o ritmo de produção do imunizante e sua disponibilização para a população será bem mais lento.

Os efeitos dessa proteção serão graduais e, em alguns anos, com uma proporção maior de pessoas vacinadas, o resultado será bem mais impactante. Enquanto isso, por aqui, o foco segue no combate ao mosquito.

No Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde) está disponibilizando a vacina para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, pelo maior risco de hospitalização enfrentado pelos jovens nessa faixa de idade. Apesar da importância do imunizante, a cobertura vacinal tem sido baixa.

Em meados de abril, o Ministério da Saúde liberou a vacina, em caráter excepcional, preferencialmente para jovens de 6 a 16 anos, e também para as demais faixas etárias em que a vacina está autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Isso apenas para as vacinas com prazo de validade perto de vencer. A decisão de que faixa etária imunizar fica a cargo dos municípios. O Ministério está garantindo a segunda dose para todo mundo que se vacinar.

Este conteúdo é uma parceria com Estadão e Exposis. 

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CONTEÚDO PATROCINADO por Exposis | A chegada de uma nova vacina mais eficaz e segura contra dengue e que pode ser utilizada dos 4 aos 60 anos (faixa etária em que foi avaliada nas pesquisas) traz uma camada adicional de proteção contra a doença. A vacina não é uma solução imediata para a epidemia de dengue, como foi o caso da vacinação em massa contra covid-19, já que o ritmo de produção do imunizante e de sua disponibilização para a população será bem mais lento. Os efeitos dessa proteção serão graduais e, em alguns anos, com uma proporção maior de pessoas vacinadas, o resultado poderá ser bem mais impactante. Enquanto isso, por aqui, o foco segue no combate ao mosquito. No Brasil, o SUS está disponibilizando a vacina para a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, pelo maior risco de hospitalização enfrentado pelos jovens nessa faixa de idade. Apesar da importância do imunizante, a cobertura vacinal tem sido baixa. Em meados de abril, o MS liberou a vacina, em caráter excepcional, preferencialmente para crianças e jovens de 6 a 16 anos, e também para as demais faixas etárias em que a vacina está autorizada pela Anvisa. Isso apenas para as vacinas que estão com o prazo de validade vencendo no final de abril. A decisão de que faixa vacinar vai fica a cargo dos municípios. O MS está garantindo a segunda dose, para todo mundo que se vacinar.

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Dr. Jairo Bouer

Dr. Jairo Bouer

Médico psiquiatra com formação na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), biólogo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e mestre em evolução humana e comportamento pela University College London, além de palestrante e escritor. Twitter: @JairoBouerDr