Cuidados com a saúde reprodutiva devem começar cedo para homens e mulheres
Dr. Jairo Bouer Publicado em 15/04/2023, às 10h00
Um novo estudo publicado na última semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que cerca de 17.5% da população adulta em todo o mundo sofre de infertilidade, ou seja, 1 em cada 6 pessoas em todo o mundo enfrenta essa questão.
Muita gente, né? E esse desafio global atinge com taxas semelhantes países de alta, média e baixa renda.
Para a gente lidar com uma questão dessa magnitude, temos que pensar em estratégias de prevenção, diagnóstico correto e tratamento.
No caso da mulher, a prevenção passa por avaliações periódicas com o ginecologista, e cuidados com a saúde reprodutiva como, por exemplo:
- uso de preservativo,
- tratamento de infecções vaginais;
- correção de alterações hormonais;
- investigação e tratamento de dores pélvicas, que podem ser um dos sintomas da cuidados com a endometriose;
- investigação e tratamento de sangramentos anormais, que podem decorrer de doenças ginecológicas como miomas ou pólipos endometriais;
- aconselhamento reprodutivo preventivo (por um especialista em fertilidade).
A prevenção e o acompanhamento médico devem ser feitos tanto pela mulher como pelo homem. Em muitas situações, o homem também pode enfrentar dificuldades com a fertilidade. Algumas condições como o tabagismo, uso de drogas, uso de anabolizantes (e até de alguns suplementos), obesidade e sedentarismo, podem ser fatores de risco para a fertilidade masculina. Assim, a avaliação masculina é essencial não só para homens que querem ter filhos em breve, mas para aqueles que buscam manter-se saudáveis.
E a gente sabe que a infertilidade aumenta com a idade.
Como muitas mulheres, homens e casais têm adiado seu projeto de gravidez (e, diga-se de passagem, é um direito deles decidir quando querem engravidar), é importante que o médico seja consultado para dar as orientações mais adequadas.
Quando é diagnosticada a infertilidade, é bom lembrar que a medicina evoluiu muito e pode oferecer diversas estratégias e técnicas de reprodução assistida.
Por tudo isso, é importante você saber que não está sozinha e estar em contato próximo com uma ginecologista especialista em fertilidade, que vai cuidar da sua saúde e passar todas as informações necessárias.
Ficou com mais alguma dúvida? Se ficou, escreve para a gente e lembre-se: procure um ginecologista com quem você se sinta confortável, tendo todo o suporte necessário, sem julgamentos, e com o máximo de acolhimento. Certo? Boa sorte!
Este conteúdo é uma parceria com a Oya Care.
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