Redação Publicado em 19/01/2022, às 18h30
“Doutor, tenho 15 anos, meu pênis tem 16 centímetros e estou seguindo uma técnica chamada ‘jelqing’, que eu li na internet. Isso pode trazer algum problema?”
Em primeiro lugar, aos 15 anos, ter um pênis de 16 centímetros já é mais do que a média do homem brasileiro (cerca de 13 cm). Assim, não precisaria se preocupar tanto com a questão do tamanho.
Outro ponto importante de ressaltar é que nessa faixa etária, o menino ainda pode apresentar um desenvolvimento do pênis.
Já a técnica “jelqing” – que consiste, basicamente, em usar compressas, fazer alongamentos e massagens com objetivo de aumentar a circulação de sangue no pênis – não provoca o aumento do seu tamanho ou da espessura.
Até o momento, não existem comprovações científicas de que esse método funciona. Além disso, se o menino acaba se empolgando e não segue as técnicas de uma forma correta, corre o risco de, eventualmente, machucar o pênis.
Assim, é sempre importante, antes de qualquer coisa, consultar um urologista em caso de dúvidas e tomar cuidado com as informações que circulam pela internet.
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Confira:
A resposta para essa pergunta é: não! Existem muitos métodos que são vendidos e prometem aumentar o pênis. Porém, é fundamental desconfiar de todo e qualquer anúncio desse tipo.
Foi desenvolvido, por exemplo, o chamado “extensor peniano”, uma espécie de suporte ligado a um elástico conectado a um peso ou preso em alguma parte da perna que puxa o pênis para baixo. Além do desconforto, o extensor não entrega o resultado prometido.
Outro exemplo é a bomba peniana, um anel de borracha que o homem apoia na base do pênis com uma bomba que suga o ar e o pênis; na teoria, aumentaria o órgão. Esse aumento, porém, não acontece.
Existem, também, remédios circulando no mercado que prometem aumentar o tempo até o volume da ejaculação e o tamanho do pênis. Assim como os outros métodos, esses também não funcionam e não devem ser considerados como uma proposta séria.
Por fim, há ainda cirurgias que injetam gordura no pênis – retirada da barriga ou das nádegas, por exemplo – na tentativa de aumentar o tamanho e a espessura. Entretanto, a gordura é um tecido vivo que pode ser reabsorvido. Assim, além do risco de infecção, o indivíduo pode apresentar deformidades.
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