Meu namorado se acha “baixinho” e é inseguro; o que fazer?

Seguidora quer saber se essa situação é normal e se o parceiro pode crescer mais

Redação Publicado em 20/04/2022, às 18h00

O que define a altura é a carga genética: se os pais forem altos, é provável que os filhos também sejam - iStock

“Doutor, meu namorado tem quase 17 anos e 1,64 de altura. Ele é bem inseguro com isso de não conseguir crescer mais. Ele ainda pode crescer? Isso é normal?”

Aos 17 anos é pouco provável que ocorra um crescimento muito significativo. Entretanto, vale lembrar que, quem começa a se desenvolver um pouco mais tarde, pode crescer até um pouco mais tarde, bem como aqueles que entram na puberdade mais cedo, também têm a tendência de pararem de crescer antes.

A estatura final de uma pessoa depende muito da altura dos seus pais, ou seja, se eles são altos, a tendência é que os filhos sejam um pouco mais altos também. Se os pais são baixos, é provável que eles alcancem uma estatura menor.

Geralmente, o pediatra tem uma curva de crescimento, em que ele anota conforme acompanha o crescimento da criança. Assim, não existe ninguém melhor que este profissional para estimar a estatura final de alguém.

Além disso, é importante aprender a lidar melhor com a insegurança. Não é a estatura que vai definir o caráter de uma pessoa. Precisamos encarar questões com o corpo, aparência, altura e tantas outras inseguranças que surgem pelo caminho para podermos viver melhor. 

Como é feito o cálculo da altura?

É possível ter uma estimativa da altura que a pessoa vai atingir, mas isso nem sempre corresponde à realidade. Basicamente, a conta é a seguinte: some a altura do pai com a da mãe e divida o resultado por dois. Assim, é feita uma média dos pais. Para os meninos, devemos ainda acrescentar seis centímetros a essa média. 

Confira:

Como a imagem corporal afeta o bem-estar?

Sentimentos negativos sobre a aparência do seu corpo podem facilmente se traduzir em sentimentos negativos. Essa negatividade, por sua vez, pode afetar a saúde mental e emocional.

Uma imagem corporal negativa geralmente leva à baixa autoestima, o que pode desencadear comportamentos problemáticos, como obsessão por exercícios, dietas extremas ou isolamento social.

A baixa autoestima também pode ser problemática por provocar estresse, ansiedade e solidão, aumentando o risco de depressão e interferindo nos relacionamentos e no desempenho no trabalho ou na escola, de acordo com o Centro de Aconselhamento e Saúde Mental da Universidade do Texas.

Pessoas com uma imagem corporal negativa muitas vezes sofrem de pensamento distorcido. Ou seja, muitos acham que pesam mais do que deveriam ou sentem que precisam ser mais magros para serem felizes.

A preocupação com o corpo também pode ser sintoma de um problema emocional subjacente. Um estudo descobriu que, em um grupo de 563 mulheres, 40% daquelas com transtorno depressivo maior ou qualquer transtorno de ansiedade experimentaram pelo menos um caso de transtorno alimentar, enquanto 11% daquelas sem histórico de depressão ou ansiedade relataram o mesmo. 

Por outro lado, ter uma imagem corporal positiva e alta autoestima pode influenciar seus comportamentos e melhorar sua qualidade de vida geral, melhorando desde suas habilidades de comunicação até o humor, o que pode combater sintomas de ansiedade e de depressão.

De fato, pesquisas sugerem que pessoas com maior satisfação com a imagem corporal pontuaram mais alto quando se trata de medidas de qualidade de vida física, psicológica, social e ambiental.

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altura insegurança tira dúvidas

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