Redação Publicado em 16/02/2022, às 17h30
“Doutor, minha filha é muito fechada. Como faço para me aproximar dela?”
Essa é uma questão clássica. Muitos pais, principalmente quando os filhos entram na adolescência, não sabem muito bem como se comportar em relação aos momentos de isolamento.
Alguns jovens, ao entrarem na puberdade, pelas questões emocionais e mudanças físicas que essa fase provoca, acabam ficando muito fechados e os pais ficam sem saber como agir: “Será que eu fico na minha, espero me procurar e respeito esse momento ou será que eu tenho uma atitude mais ativa e tento criar um canal de comunicação?”.
Em situações como essa, o ideal é respeitar o momento, mas deixar claro que, caso seja preciso, há alguém disponível para conversar. Assim, há um caminho aberto para que os filhos venham conversar quando quiserem e sentirem necessidade.
É um meio termo entre invadir demais o espaço e deixar o jovem muito isolado. Criar um canal de comunicação é fundamental para que o adolescente saiba que existe uma possibilidade de diálogo e que “as portas estão abertas” quando ele desejar trocar uma ideia.
Vale ainda enfatizar que diálogo é uma via de mão dupla, ou seja, precisamos ouvir também, e não apenas falar.
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Confira:
O desafio de ajudar adolescentes explosivos é mantê-los seguros enquanto aprendem maneiras de reconhecer a raiva e lidar com ela de maneira mais construtiva. Há maneiras de lidar com a raiva com sucesso, como:
Se, mesmo com tudo isso, o adolescente ainda não conseguir controlar a raiva, é hora de considerar a ajuda de um profissional para chegar à raiz do problema e aprender maneiras de controlar esses sentimentos.
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