Redação Publicado em 18/04/2021, às 12h00
Se a parceira tem fissura anal, é seguro fazer sexo anal, considerando que eu use camisinha?
É seguro, mas pode causar incômodo na pessoa que tem o problema. Isso porque a fissura anal é um machucado, um corte na área do ânus e, portanto, pode provocar muita dor.
Como a região anal não tem uma dilatação muito grande, se o casal vai fazer sexo e existe uma fissura ali, normalmente é desconfortável para a pessoa que está recebendo o pênis.
Para quem está protegido e usando camisinha, não tem problema nenhum fazer sexo anal, mesmo com a existência do problema. A grande questão é que, mesmo com o preservativo, a fissura anal vai causar bastante desconforto e atrapalhar o prazer. Assim, o mais aconselhável é procurar um médico e realizar o tratamento adequado.
Confira algumas dicas para aumentar o prazer e evitar problemas durante ou depois da relação anal:
#1 Ambos devem estar a fim e de acordo. Se a pessoa se sentir pressionada, ela provavelmente não vai relaxar. E, sem isso, fica muito difícil fazer sexo anal.
#2 Vá devagar! O esfíncter e a região do ânus são formados por tecidos musculares, que são elásticos, mas tanto podem se dilatar quanto se contrair. Se a pessoa "for com muita sede ao pote", o esfíncter sofre o que os médicos chamam de uma contração reflexa, e isso provoca muita dor e desconforto.
#3Use sempre camisinha. O ânus é uma região do corpo contaminada com muitos micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos. Portanto, fazer sexo sem preservativo aumenta o risco de infecção.
#4 Sempre use lubrificante, e tem de ser um produto à base de água. Não vale usar sabonete, hidratante, condicionador, azeite, óleo ou manteiga, que podem danificar a composição da camisinha e provocar alguma alergia ou irritação. Eles podem ser comprados nas prateleiras das farmácias e geralmente ficam ao lado dos preservativos.
#5 Lembre-se que para cada destino do corpo é preciso usar um preservativo diferente. Ou seja, se o casal está fazendo sexo anal e decide mudar para o vaginal, ou vice-versa, é preciso parar e trocar a camisinha para evitar que os micro-organismos de uma região do corpo sejam levados para outra, o que aumenta o risco de infecções.