Redação Publicado em 21/12/2021, às 18h00
“Doutor, por que não podemos misturar energético com bebida alcoólica?”
O energético tende a deixar o gosto da bebida alcoólica mais agradável. Normalmente, as pessoas o misturam com destilado, que tem um sabor forte, assim, consequentemente, elas acabam bebendo mais porque a bebida fica mais doce e com um gosto mais “interessante”.
Outra questão está relacionada à cafeína presente em alguns energéticos. O álcool, em um primeiro momento, tem um efeito estimulante no sistema nervoso central e, logo depois, acaba agindo como uma droga que deprime esse sistema.
A cafeína, por sua vez, provoca o efeito contrário. Ela é um estimulante e, quando a pessoa começa a ficar meio “para baixo” por conta da bebida alcoólica, a cafeína tende a dar uma compensada, levando a pessoa a achar que ela pode beber mais e mais.
De qualquer forma, misturar energético com álcool aumenta o risco de fazer um consumo nocivo.
Confira:
Álcool é álcool, ou seja, independe do tipo de bebida alcoólica consumida. Porém, quando as pessoas falam sobre "bebida forte ou bebida fraca", estão se referindo, na verdade, à concentração de álcool.
Uma latinha de cerveja, por exemplo, equivale a uma dose de destilado que, por sua vez, equivale a uma taça de vinho. Essas doses têm, aproximadamente, a mesma quantidade de álcool, cerca de 10 a 12 gramas.
Logo, se a pessoa vai a uma festa e bebe seis latas de cerveja enquanto o amigo bebe duas doses de destilados, na verdade esta pessoa está consumindo três vezes mais álcool do que o amigo. Embora muitos possam pensar que a cerveja é uma bebida mais fraca, é preciso pensar na dose e na equivalência entre as bebidas.
Por isso, é importante saber e respeitar os limites. O que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda é que os homens evitem consumir mais de quatro doses em uma única ocasião enquanto as mulheres evitem consumir mais do que três doses.
De qualquer forma, é sempre importante lembrar que: