Redação Publicado em 24/12/2020, às 15h13
“Jairo, epidemiologicamente falando: seria mais importante uma vacina para a prevenção do vírus HIV ou remédio/injeção para a cura dos soropositivos?”
Epidemiologicamente falando, a vacina seria muito importante, já que algumas aplicações evitariam as infecções pelo vírus HIV.
Atualmente, são pouquíssimos casos de cura da condição. O que temos é um controle com medicamentos, que é o uso de antivirais que transformam a carga viral indetectável e intransmissível.
Mas, se a pessoa parar de tomar os remédios, pode voltar a ser transmissível. Sabemos que, do ponto de vista prático, é difícil para as pessoas tomar remédio a vida toda.
Em termos de saúde pública, uma vacina seria melhor que o tratamento, embora que o mesmo tenha feito uma tremenda diferença na vida dos soropositivos e no risco de transmissão do HIV, quando a pessoa está indetectável.