Redação Publicado em 18/11/2022, às 18h00
“Doutor, tive relações sexuais com a minha namorada. Não foi uma penetração em si, foi apenas com roupa. Mas, quando estava ajustando a posição do meninão para ela sentir mais, acabou que eu o toquei e talvez tenha entrado um pouquinho dentro da vagina dela. Não estávamos usando nenhum método anticoncepcional e ela está no período fértil. Pode haver gravidez?”
O fato de o casal estar com roupa e a possibilidade de o pênis ter dado leve “esbarrada” na entrada da vagina não oferece risco de gravidez, mesmo que a menina esteja no período fértil.
Lembre-se que as chances de uma gravidez acontecer só existem em duas situações: ejaculação dentro da vagina sem nenhum tipo de proteção – homem estando sem cueca, a mulher sem calcinha e ambos não usarem nenhum método contraceptivo, por exemplo – ou se a mulher ou o homem introduzirem os dedos sujos de sêmen dentro do canal vaginal.
Existe um pequeno risco, ainda, de algum espermatozoide escapar no líquido pré. É por isso que dizemos que coito interrompido não é um método seguro para evitar gravidez.
@jairobouer "Com roupa engravida?” 🤔 #jairoresponde#duvida#dicas#jairobouer#curiosidade#saude♬ FEEL THE GROOVE - Queens Road, Fabian Graetz
Confira:
O período fértil é o intervalo de tempo no ciclo menstrual em que há a maior probabilidade de acontecer uma gravidez . Em uma mulher com ciclos de 28 dias, por exemplo, a ovulação acontece 14 dias antes do primeiro dia de menstruação – bem no meio do ciclo – e o período fértil abrange os três dias que antecedem e os três que sucedem essa data.
Entretanto, muitas variáveis podem acontecer no meio do caminho, como: a mulher ter um ciclo irregular, a data da menstruação mudar com frequência e interferência de fatores emocionais. Tudo isso pode fazer com que a data da ovulação (e do período fértil) mude a cada mês.
Atualmente, quando pensamos em métodos anticoncepcionais hormonais, existem muitas possibilidades:
A diferença desses métodos é a durabilidade. Os implantes subcutâneos, por exemplo, duram em média de três a quatro anos. Tudo depende de como a mulher se adapta e com qual ela se sente mais confortável.
De qualquer forma, vale discutir com um ginecologista qual a opção que se encaixa melhor como estratégia de prevenção para cada mulher.
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