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PEP e PrEP: quem pode tomar e como funcionam?

Tanto a PEP quanto a PrEP fazem parte das estratégias combinadas de prevenção do HIV - iStock
Tanto a PEP quanto a PrEP fazem parte das estratégias combinadas de prevenção do HIV - iStock

PEP e PrEP: quem pode tomar e como funcionam?

Tanto a PEP (profilaxia pós-exposição) quanto a PrEP (profilaxia pré-exposição) fazem parte das estratégias combinadas de prevenção ao HIV.

Durante muito tempo, a gente se contava com preservativo. Hoje sabemos que, além do preservativo, tratar as pessoas que vivem com HIV e que ficam indetectáveis é uma forma eficiente de se evitar a transmissão do vírus. Além disso, temos essas profilaxias.

A PEP (profilaxia pós-exposição) consiste no uso de um antiviral depois que a pessoa se expõe a uma situação de risco. É preciso iniciar o tratamento até 72 horas após a relação desprotegida, e os comprimidos devem ser ingeridos por praticamente um mês.

Já a PrEP (profilaxia pré-exposição) consiste no uso diário, ou, às vezes, sob demanda (dependendo de como a pessoa se expõe), de dois antivirais que vão evitar a infecção pelo HIV. A pessoa cria uma espécie de barreira química que impede o HIV de se multiplicar no seu organismo.

PEP e PrEP, portanto, são duas estratégias combinadas, e a melhor estratégia é sempre aquela que a pessoa consegue seguir. Para saber qual se adapta melhor a você, eu recomendaria uma boa conversa com o seu infectologista.

Este conteúdo é uma parceria com BNews

Dr. Jairo Bouer

Dr. Jairo Bouer

Médico psiquiatra com formação na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), biólogo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e mestre em evolução humana e comportamento pela University College London, além de palestrante e escritor. Twitter: @JairoBouerDr