PEP e PrEP: quem pode tomar e como funcionam?
Tanto a PEP (profilaxia pós-exposição) quanto a PrEP (profilaxia pré-exposição) fazem parte das estratégias combinadas de prevenção ao HIV.
Durante muito tempo, a gente se contava com preservativo. Hoje sabemos que, além do preservativo, tratar as pessoas que vivem com HIV e que ficam indetectáveis é uma forma eficiente de se evitar a transmissão do vírus. Além disso, temos essas profilaxias.
A PEP (profilaxia pós-exposição) consiste no uso de um antiviral depois que a pessoa se expõe a uma situação de risco. É preciso iniciar o tratamento até 72 horas após a relação desprotegida, e os comprimidos devem ser ingeridos por praticamente um mês.
Já a PrEP (profilaxia pré-exposição) consiste no uso diário, ou, às vezes, sob demanda (dependendo de como a pessoa se expõe), de dois antivirais que vão evitar a infecção pelo HIV. A pessoa cria uma espécie de barreira química que impede o HIV de se multiplicar no seu organismo.
PEP e PrEP, portanto, são duas estratégias combinadas, e a melhor estratégia é sempre aquela que a pessoa consegue seguir. Para saber qual se adapta melhor a você, eu recomendaria uma boa conversa com o seu infectologista.
Este conteúdo é uma parceria com BNews.
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Dr. Jairo Bouer
Médico psiquiatra com formação na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), biólogo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e mestre em evolução humana e comportamento pela University College London, além de palestrante e escritor. Twitter: @JairoBouerDr