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Pílula do dia seguinte duas horas depois: tem risco de gravidez?

A pílula do dia seguinte deve ser utilizada em até 72h após a relação sexual - iStock
A pílula do dia seguinte deve ser utilizada em até 72h após a relação sexual - iStock

Redação Publicado em 26/08/2022, às 18h00

“Doutor, tomar pílula do dia seguinte duas a três horas depois do ato no período fértil tem risco de engravidar?”

A pílula do dia seguintedeve ser tomada até 72 horas depois da relação suspeita. Porém, quanto antes ela for usada, melhor. Ou seja, se a mulher utiliza o método de duas a três horas depois do sexo, ela está teoricamente protegida. 

Mas lembre-se: assim como outros métodos contraceptivos, a pílula do dia seguinte não oferece 100% de proteção. Por isso, é sempre melhor recorrer a uma forma mais regular de prevenção de gravidez, como a camisinha e o anticoncepcional.

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Quando tomar?

A pílula do dia seguinte é um método de emergência para evitar uma gravidez indesejada em casos de esquecimento ou de falha do método contraceptivo convencional. É um recurso importante para situações em que a camisinha estourou, a mulher esqueceu de tomar o anticoncepcional, fez sexo desprotegido ou mesmo em casos de violência sexual.  

Entretanto, seu uso deve ser exceção e nunca regra. A pílula do dia seguinte tem de seis a 20 vezes a dose hormonal de uma pílula comum. Sendo assim, utilizá-la com frequência pode acarretar efeitos colaterais, como irregularidade menstrual.

De acordo com o Ministério da Saúde, as principais indicações para o uso da pílula do dia seguinte são:

  • Deslocamento do diafragma;
  • Rompimento do preservativo;
  • Esquecimento prolongado do anticonceptivo oral ou atraso do injetável; 
  • Coito interrompido em que ocorre derrame do sêmen na vagina;
  • Cálculo incorreto do período fértil, erro no período de abstinência ou interpretação equivocada da temperatura basal;
  • Casos de violência sexual, quando a mulher é privada de escolha e submetida à gravidez indesejada;
  • Relação sexual desprotegida sem uso de nenhum método contraceptivo e preservativos (masculino ou feminino).

O recomendado é que a pílula seja usada apenas uma ou duas vezes no ano, no máximo. Se tomada mensalmente, ela aumenta o risco de problemas, trazendo uma chance mais alta de câncer, se a mulher já tiver essa predisposição, ou risco maior de trombose.

Confira:

Outros métodos contraceptivos

Existem muitas opções de métodos hormonais no mercado, e todos são muito confiáveis para a prevenção da gravidez. Atualmente, é possível encontrar: 

  • As pílulas anticoncepcionais, o modelo mais usado, em que as mulheres tomam diariamente ou realizam algumas pausas (4 a 7 dias)
  • Injeções mensais e trimestrais 
  • Adesivos 
  • DIU (Dispositivo Intrauterino)
  • Implantes subcutâneos (pequenos bastonetes implantados debaixo da pele) 

A diferença entre todos esses métodos é a durabilidade. Tudo depende de como a mulher se adapta e com qual ela se sente mais confortável. As adolescentes geralmente se queixam da pílula anticoncepcional porque é necessário lembrar de tomar direitinho, apesar de hoje existirem diversos aplicativos e recursos para ajudar nessa tarefa. 

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