Seguidora conta que já usa anticoncepcional, camisinha e coito interrompido
Redação Publicado em 14/09/2022, às 18h00
"Uso anticoncepcional, camisinha e coito interrompido. Se a camisinha estourar, ainda é necessário a pílula do dia seguinte?"
No caso dessa seguidora, já há uma tripla proteção e, inclusive, apenas o anticoncepcional ou a camisinha, usados isoladamente, já seriam suficientes para prevenir uma gravidez indesejada. Já no coito interrompido, eventualmente, o homem pode falhar, o que aumenta as chances de engravidar.
Confira a resposta completa:
A pílula do dia seguinte tem como base o hormônio levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética que, em doses altas, inibe ou adia a ovulação. Ela pode atuar de duas formas, dependendo da fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra ao utilizá-la:
Para evitar uma possível gravidez, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais rápido possível (apesar do nome, não é preciso esperar o dia seguinte). É que sua eficácia diminui de maneira progressiva com o passar do tempo.
Assim, o ideal é que ela seja consumida nas primeiras 12 ou 24 horas após a relação sexual – período que garante maior eficácia, na ordem de 95%. Mas também é possível utilizá-la em até 72 horas após a relação. Se tomada depois desse prazo, no quarto ou no quinto dia após a relação, a eficácia diminui bastante e a mulher deve ficar atenta para o risco de gravidez.
Confira:
A pílula do dia seguinte é um método de emergência para evitar uma gravidez indesejada em casos de esquecimento ou falha do método contraceptivo convencional. É um recurso importante para situações em que a camisinha estourou, a mulher esqueceu de tomar o anticoncepcional, fez sexo desprotegido ou mesmo em casos de violência sexual.
Entretanto, seu uso deve ser exceção e nunca regra. A pílula do dia seguinte tem de seis a 20 vezes a dose hormonal de uma pílula comum. Sendo assim, utilizá-la com frequência pode acarretar efeitos colaterais, como irregularidade menstrual.
O recomendado é que a pílula seja usada apenas uma ou duas vezes no ano, no máximo. Se tomada mensalmente, ela aumenta o risco de problemas, trazendo uma chance mais alta de câncer – se a mulher já tiver essa predisposição –, ou risco maior de trombose.
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