Redação Publicado em 26/05/2021, às 09h00
Como fica a menstruação depois dos 35 anos? E depois dos 45 anos, quando a menopausa começa a se aproximar? Esse é o tema do terceiro episódio de um especial sobre as mudanças observadas nessa fase única da vida da mulher, em que a capacidade reprodutiva começa a diminuir, mas o cuidado com a contracepção ainda existe.
A jornalista Tatiana Pronin, de 45 anos, conta que sempre teve muito sangramento e cólica menstrual devido à presença de um mioma uterino. Curiosamente, há alguns anos, ela percebe que os dias de sangramento intenso, "de manchar o colchão", diminuíram. Por outro lado, ela passou a ter suores noturnos e mais atrasos menstruais, além de uma TPM (Tensão Pré-Menstrual) mais marcante.
Já para a antropóloga Joziane Ferreira, foi exatamente o oposto. Ao longo da vida, teve um ciclo menstrual regular e o fluxo era pequeno. Recentemente, porém, ela passou a sofrer com cistos no ovário, o que levou ao aumento do fluxo e da cólica. Tanto que sua médica, além de prescrever um medicamento para conter a hemorragia, também indicou o uso de anticoncepcional, apesar de Joziane ter feito laqueadura após ter o quarto filho. O procedimento consiste na ligadura cirúrgica das tubas uterinas, um método permanente para mulheres que não querem mais engravidar.
Nem todas as mulheres, contudo, enfrentam alterações tão significativas no padrão de sangramento após os 40 anos de idade. Para a professora Clarice Dall’Agnol, que inclusive já teve o diagnóstico de perimenopausa (fase que antecede a última menstruação e que pode durar alguns anos), isso não aconteceu. A única diferença relatada ao interromper o tratamento hormonal que estava fazendo foi a intensidade da TPM (Tensão Pré-Menstrual).
Veja o terceiro episódio da série: