Jairo Bouer Publicado em 07/11/2020, às 09h30
A gravidez é uma fase que exige muitos cuidados, por isso é natural que homens e mulheres fiquem com um certo receio sobre o que pode ou não pode ser feito. Ainda mais quando o tema é um tabu, como o sexo.
De forma geral, não há restrições, desde que a gestação não seja de risco.
Mas vale a pena tomar cuidado no final da gestação, quando o útero da mulher está grande e pressiona o canal da vagina, podendo gerar incômodo durante a penetração.
Nesse momento, a criatividade deve ser colocada em jogo e o casal pode buscar outras formas de estímulo sexual.
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Para quem tem múltiplos parceiros e seguirá com uma vida sexual ativa, é imprescindível o uso da camisinha. Assim, a mulher e o feto que está se desenvolvendo ficam protegidos contra as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Algumas delas podem ter consequências graves para a saúde do bebê.
Caso a mulher tenha alguma complicação, como dificuldade de implantação da placenta, sangramento, risco de descolamento de placenta, entre outros, aí sim pode ser melhor evitar o sexo na gravidez. É importante conversar com o médico para avaliar qual a extensão do caso.
Há, também, uma resistência, tanto dos homens quanto das mulheres, quando o assunto é atividade sexual nesse período, seja por medo, vergonha ou pensamento fixo no filho. Nesse momento, a conversa tanto com a parceira quanto com o médico pode esclarecer as dúvidas e garantir uma relação mais tranquila e saudável.
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