Redação Publicado em 26/04/2022, às 14h33
“Doutor, tenho 1,79 de altura, mas meu pai e minha mãe têm 1,66 e 1,65 respectivamente. Como essa história de estatura funciona?”
Basicamente, existe uma conta em que é possível ter uma estimativa da altura que a pessoa vai atingir, embora isso nem sempre corresponda à realidade. O cálculo é feito através da soma da altura do pai com a da mãe e o resultado é dividido por dois.
No caso do seguidor, a média calculada a partir da altura dos pais seria em torno de 1,65. Para os garotos, a tendência é somar dez centímetros para ter uma ideia da estatura final. Já para as meninas, normalmente é descontado dez centímetros. Ou seja, se esses mesmos pais tivessem uma filha, ela teria cerca de 1,55 e 1,56 de estatura.
Mas esse cálculo é apenas uma aproximação. Portanto, pode acontecer de o filho ser mais alto do que o previsto pela média da altura dos pais. Isso é algo normal e, provavelmente, é resultado de uma série de fatores que ajudam uma pessoa a atingir o máximo de potencial de estatura.
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Confira:
O que define a altura de alguém é, basicamente, a carga genética. Ou seja, se os pais forem altos, o mais provável é que os filhos também tenham estatura mais elevada.
Porém, hábitos alimentares também influenciam. Se uma pessoa sofre com a privação de alguns nutrientes, acaba ficando sem “matéria-prima” para se desenvolver, bem como se tem como hábito dormir pouco, há menor liberação do hormônio do crescimento.
Além disso, certas doenças podem ter impacto no desenvolvimento e questões como sono de qualidade, alimentação equilibrada e atividade física diminuem esse risco.
Já para quem chegou aos 18/20 anos de idade, é improvável conseguir algum aumento significativo da altura. Exercícios para alongar o corpo e melhorar a postura, por exemplo, podem até resultar em alguns centímetros a mais, porém, não mais que isso.
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