Redação Publicado em 03/08/2022, às 14h30
“Doutor, tenho síndrome de ovários policísticos. Tem como engravidar?”
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma situação que pode acontecer com muitas mulheres e levar a um desequilíbrio hormonal. Ela pode impactar na frequência da menstruação e da ovulação, dificultar a perda de peso e provocar uma pele mais oleosa e com mais pelos.
A recomendação é procurar um ginecologista para fazer uma avaliação e, eventualmente, um tratamento. De qualquer forma, uma mulher com SOP encontra mais dificuldade para engravidar, mas é algo possível – e, por isso, também é importante tomar cuidado nas relações sexuais.
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Confira:
A Síndrome dos Ovários Policísticos é uma doença caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos, que pode trazer consequências à qualidade de vida e à saúde da mulher.
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo),
de 6% a 16% das mulheres em idade fértil podem desenvolver a disfunção, com a prevalência variando dependendo da população estudada e do critério diagnóstico empregado
A causa ainda não está clara e varia de mulher para mulher. Para os especialistas, a razão para o seu surgimento pode estar relacionada com fatores genéticos e ambientais. Além dos sintomas citados acima, a síndrome também se manifesta através de:
Por ser uma condição com diversos sintomas, o tratamento deve ser individualizado e dependerá dos sinais que cada mulher apresenta, bem como do seu objetivo, por exemplo, se ela busca ou não engravidar.
Uma das principais consequências da SOP é a dificuldade de engravidar, mas ela também pode aumentar o risco de outros problemas, como câncer de endométrio (tumor na parede interna do útero), diabetes e doenças cardiovasculares.
Para falar que existem dificuldades concretas de engravidar o casal precisa tentar durante um ano, ter uma atividade sexual regular e, mesmo assim, a mulher não conseguir engravidar.
Vale lembrar que, em geral, entre os casais que sofrem com a infertilidade, em cerca de 40% dos casos a origem está em problemas de saúde do homem, em outros 40% com a saúde feminina e nos 20% restantes as causas são encontradas em ambos.
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