Tenho vergonha de pedir para ir ao ginecologista; e agora?

Seguidora tem 14 anos e conta que está com um corrimento que cheira mal há algum tempo

Redação Publicado em 07/10/2021, às 13h31

É muito importante manter consultas ginecológicas regulares em prol da saúde e do bem-estar da mulher - iStock

“Doutor, tenho 14 anos, estou com um corrimento com cheiro ruim já faz tempo, tenho vergonha de falar para a minha mãe e ir ao ginecologista. O que eu posso fazer para isso passar?”

Em primeiro lugar, esse mal cheiro não “vai passar” sozinho. O corrimento, que é uma infecção por um fungo ou por uma bactéria, pode trazer prejuízos para o organismo da mulher. Além disso, como é algo que incomoda e provoca um cheiro ruim, não pode ser deixado de lado apenas por vergonha. 

É fundamental conversar com a mãe ou algum responsável e comentar sobre o que está acontecendo. Se não quiser entrar em detalhes, uma alternativa é dizer que está com alguns incômodos e quer ir ao ginecologista. 

Aos 14 anos, se a menina se sente envergonhada de ficar com a mãe – ou qualquer outro responsável – o tempo todo na sala, essa pessoa pode passar pela fase inicial da consulta e, após esse momento, o médico pode pedir para ela sair para dar continuidade à avaliação e examinar a paciente.

Quando é o melhor momento para ir ao ginecologista?

A idade ideal para visitar o ginecologista é a partir da primeira menstruação, mas também é importante observar se a menina tem interesse no assunto e quer conhecer o seu próprio corpo.

Confira:

O que esperar da primeira visita ao ginecologista?

Isso vai depender da idade e da curiosidade da paciente. Geralmente, com meninas mais novas são muitas conversas sobre o corpo e seus ciclos, como a menstruação. Por outro lado, se a adolescente já tem vida sexual ativa, a consulta contará com exames mais detalhados, usando espéculo para analisar o corpo de forma certeira.

De qualquer forma, a primeira ida ao ginecologista é um momento muito importante para se criar um vínculo entre médico e a paciente e transmitir confiança. Outro fato legal de ressaltar é que é muito comum as pacientes passarem por vários profissionais até encontrarem aquele que a faz se sentir segura e acolhida. Não há problema em testar vários!

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