Redação Publicado em 29/09/2022, às 18h00
“Doutor, tenho 14 anos e perdi minha virgindade recentemente. Depois de alguns dias após a relação, nasceu uma espinha, tipo uma bolota no meu pênis. O que pode ser? Não usei preservativo.”
Primeiro, um puxão de orelha: precisa usar preservativo sempre! Ao iniciar a vida sexual sem camisinha, o jovem se expõe a diversos riscos – como gravidez indesejada ou infecções sexualmente transmissíveis (IST) –, que poderiam ser evitados se ele estivesse se protegendo.
Uma “espinha” ou “bolota” na cabeça do pênis pode ter inúmeras causas e, como houve sexo desprotegido, pode até ser, eventualmente, uma IST. Por isso, é essencial procurar um profissional de saúde para fazer uma avaliação adequada e, se necessário, fazer uso de algum tipo de medicamento.
Mas também pode ser algo mais simples, como alergia, uma picada no pênis que provocou uma pequena lesão ou realmente uma espinha, entre tantas outras possibilidades. Para ter certeza, só buscando ajuda médica.
@jairobouer “Espinha lá embaixo?” 🚨 #jairoresponde#duvida#dicas#jairobouer#curiosidade#saude♬ Bora Bill - Junior Santorini
Confira:
Sim, várias IST's têm cura e outras podem ser controladas. Sífilis, gonorreia, candidíase e tricomoníase, por exemplo, são algumas infecções que, com tratamento adequado, têm cura.
Em contrapartida, ainda não há cura para o HIV (vírus da imunodeficiência humana), embora seja possível reduzir a carga viral para níveis indetectáveis com tratamento antirretroviral. O tratamento para herpes, por exemplo, também não elimina o vírus, mas atua no controle de crises.
De qualquer forma, todas as ISTs podem ser tratadas. Por isso, é importante que pessoas com vida sexual ativa façam exames de rotina e, caso seja diagnosticada alguma infecção, sigam o tratamento corretamente, informando a pessoa com quem têm relação.
Muitas pessoas não consideram o sexo oral como “fazer sexo”. Porém, várias IST's têm potencial para serem transmitidas através do sexo oral, incluindo: gonorreia, clamídia, sífilis, herpes e HPV.
Assim, o sexo oral não é uma atividade totalmente livre de riscos e, por isso, é importante comunicar sobre o seu estado de saúde e utilizar os tipos de proteção disponíveis (preservativo feminino ou masculino) na hora da prática.
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