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Usamos camisinha e mesmo assim estou preocupado; o que fazer?

Para ocorrer uma gravidez o sêmen precisa ser colocado dentro do canal vaginal - iStock
Para ocorrer uma gravidez o sêmen precisa ser colocado dentro do canal vaginal - iStock

Redação Publicado em 22/09/2022, às 15h00

“Doutor, tenho 17 anos, fiz sexo e tô ansioso e preocupado mesmo tendo usado camisinha. Tem algo que o senhor pode dizer para acalmar os nossos corações? Foi a primeira vez e estamos com medo. Estamos assim porque ela estava no período fértil. Como é a primeira vez, não sabemos de nada e estamos muito ansiosos.”

Em primeiro lugar é preciso ter calma. Em teoria, o casal fez tudo certo e é normal ficar um pouco ansioso no início da vida sexual. Mesmo a menina estando no período fértil, não há risco de gravidez se a camisinha foi utilizada desde o início da relação. É essencial aprender a controlar a ansiedade para poder deixar as coisas mais tranquilas e prazerosas.

@jairobouer “Estamos preocupados” 😱 #jairoresponde#duvida#dicas#jairobouer#curiosidade#saude♬ Crackle - Official Sound Studio

Só a camisinha é suficiente?

A camisinha, usada regularmente desde antes da penetração e retirada logo após a ejaculação, é um método bastante eficiente de prevenção de gravidez

Caso ocorra algum acidente, há a possibilidade de utilizar a pílula do dia seguinte. Se, no futuro, o casal quiser adicionar uma camada a mais de proteção, vale o uso de um anticoncepcional. Nesse caso, o ideal é consultar um ginecologista.    

Confira:

Evite erros ao usar 

Como dissemos, a camisinha é um método contraceptivo eficaz e o único que, além de prevenir a gravidez indesejada, ainda evita as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Por isso, é importante saber usá-la da forma correta para evitar acidentes. 

Conheça 10 erros comuns ao se usar o preservativo masculino e proteja-se de problemas nas próximas oportunidades:

  1. Esperar para colocar o preservativo depois que a relação sexual já começou;
  2. Tirar a camisinha antes de a relação terminar;
  3. Não usar proteção para fazer sexo oral;
  4. Colocar a camisinha do avesso, tirar e usar a mesma (mas dessa vez do lado certo);
  5. Usar objetos pontiagudos ou o próprio dente para abrir a camisinha;
  6. Reutilizar o preservativo;
  7. Não checar a data de validade;
  8. Usar uma camisinha do tamanho maior que o necessário;
  9. Guardar o preservativo na carteira ou em locais expostos ao calor;
  10. Usar óleos, cremes ou vaselina junto com a camisinha (a regra é usar só lubrificante à base de água).

Vale lembrar que é preciso tirar o ar do reservatório ao colocar a camisinha. Se aquele espacinho destinado ao sêmen ficar cheio de ar, o preservativo pode estourar. Por isso é que se deve apertar a ponta enquanto a camisinha é desenrolada sobre o pênis.

Outro detalhe importante é tirar o pênis da vagina antes que amoleça para evitar que o sêmen vaze de dentro da camisinha.

E um lembrete para quem é precavido demais: usar duas camisinhas ao mesmo tempo pode aumentar o risco de rompimentos, por isso, não é recomendável. Por fim, vale lembrar que a camisinha feminina é outra alternativa para o sexo seguro.

Diversas possibilidades de proteção

Atualmente, quando pensamos em métodos anticoncepcionais hormonais, existem muitas possibilidades : 

  • As pílulas anticoncepcionais convencionais e, dentro desse grupo, há inúmeros tipos:  com doses mais altas ou baixas de hormônios, combinação de estrógeno e progesterona, ou ainda só progesterona;
  • DIU (Dispositivo Intrauterino);
  • Adesivos;
  • Implantes subcutâneos;
  • Injeções (mensais e trimestrais).

A diferença entre todos esses métodos é a durabilidade. Os implantes subcutâneos, por exemplo, duram em média de três a quatro anos. Tudo depende de como a mulher se adapta e com qual ela se sente mais confortável. As adolescentes geralmente se queixam da pílula anticoncepcional porque é necessário lembrar de tomar direitinho, apesar de hoje existirem diversos aplicativos e recursos para ajudar nessa tarefa. 

De qualquer forma, vale discutir com um ginecologista qual a opção que se encaixa melhor como estratégia de prevenção para cada mulher. 

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