Vício em pornô? Camgirl dá dica do que fazer para lidar com isso

Uma das preocupações mais comuns com o consumo excessivo de pornografia, principalmente para os mais jovens, é passar a acreditar que tudo o que aparece nos vídeos corresponde à realidade ou ao cotidiano das pessoas – relações que duram muito, pênis enormes, mulheres perfeitas, uma quantidade enorme de sêmen e assim por diante. Até quem produz esse tipo de conteúdo concorda que é preciso ser crítico e não exagerar, como afirma a camgirl Emme White numa live com o psiquiatra Jairo Bouer. 

Ela conta que o consumo desse tipo de conteúdo cresceu bastante na pandemia, o que pode ter levado mais homens ainda à dependência. “A primeira dica é: não assista demais”, enfatiza. “Acho que se você começa a assistir de manhã, de tarde e de noite já começa a caracterizar um vício.”

Outra questão importante é lembrar que tudo ali passa por edição. E há muita produção também. “O homem já é muito visual, então se ele fica uma hora ali procurando… isso na sua vida pessoal, se você está com uma mulher e surge um momento não tão agradável, você não vai poder pular e passar”, comenta. 

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Ela também fala sobre os riscos de se masturbar em excesso assistindo ao pornô, já que o homem acaba se acostumando com si mesmo e com seu próprio ritmo e pode ter dificuldade em ter relações com outras pessoas.

“Eu sempre falo que o pornô é legal pra você dar uma extravasada, mas não espere que na vida real a mulher vai fazer aquelas coisas que ela faz no pornô”, diz ela. “Aquilo ali é performance. É igual em um filme de ação. Muitas coisas que você vê no filme não acontecem na vida real. É uma fantasia”.

Assista ao vídeo: