Mas homens e mulheres são igualmente propensos ao exibicionismo, segundo a análise, que envolveu 475 mil pessoas
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h25 - Atualizado às 23h56
O trabalho, feito pela Universidade de Buffalo, nos EUA, e publicado na revista Psychological Bulletin, explica que o narcisismo envolve diversas disfunções interpessoais, como a incapacidade de manter relacionamentos saudáveis a longo prazo, por exemplo.
Ao mesmo tempo, o narcisismo pode ser sinônimo de boa autoestima, estabilidade emocional e a tendência para liderar, de acordo com a professora Emily Grijalva, principal autora do estudo.
Ela e sua equipe analisaram as diferenças de gênero no que se refere a três aspectos do narcisismo: liderança, exibicionismo e a tendência a se sentir no direito de ter certos privilégios. Esse último item foi o mais comum entre os homens.
Em segundo lugar, aparece a liderança – em comparação com as mulheres, os homens apresentaram mais assertividade e desejo de poder, segundo o estudo.
Não houve diferença no aspecto do exibicionismo, ou seja, homens e mulheres são igualmente propensos a apresentar esse tipo de vaidade.
Para a principal autora, essas diferenças podem ser explicadas por questões culturais, como o fato de muita gente achar que liderança e agressividade não combinam com o feminino.