3 mitos comuns sobre a masturbação

Será que a masturbação impacta mesmo no desempenho sexual? Veja esse e outros mitos sobre a prática

Redação Publicado em 22/08/2021, às 15h00

A masturbação é um processo natural e pode fazer parte da vida de homens e mulheres - iStock

Masturbação. Para muitos, a prática ainda é considerada um “tabu” e, por isso, é um assunto cercado por dúvidas e mitos. 

Mas a masturbação é um processo natural que pode fazer parte do cotidiano de muitos homens e mulheres. Além de proporcionar conhecimento do próprio corpo, a masturbação é uma alternativa para quem busca outras formas de obter prazer além do sexo.

Para desmistificar alguns temas que rodeiam a prática, separamos três mitos: 

1. A masturbação causa mudanças no corpo

Esse é um dos mitos mais conhecidos relacionados à masturbação. Muitas pessoas dizem que a masturbação irá fazer crescer pelo no corpo, cabelo cair, provocar o surgimento de espinhas ou interferir na estatura final de alguém. Porém, nenhuma dessas ideias é verdade. 

Essas crenças existem porque, na verdade, o jovem começa a se masturbar mais na fase conhecida como puberdade, em que ocorre um aumento dos hormônios do corpo. 

Assim, é extremamente natural que espinhas apareçam mais ou que os pelos deem os primeiros sinais de vida. Essas mudanças fazem parte do processo de desenvolvimento do corpo e irão acontecer se a pessoa se masturbar ou não. 

2. A masturbação prejudica o desempenho sexual 

A preocupação com a associação entre masturbação e baixo desempenho sexual de meninos e meninas também é um assunto recorrente. Nesse contexto, existem alguns mitos que precisam ser esquecidos.

A masturbação não faz o pênis crescer. Essa ideia de “musculação” não funciona porque, apesar de o pênis ter pequenas fibras musculares, ele não é um tecido muscular e sim esponjoso (enche e se esvazia de sangue). Portanto, não é possível fazer um ganho de tamanho com musculação.     

Confira:

Outra ideia equivocada é de que a masturbação provoca disfunção erétil ou ejaculação precoce. Muitos meninos acham que, por se masturbarem muito quando eram mais novos, terão ejaculação precoce ao começarem a fazer sexo. Porém, na realidade, boa parte dos garotos sofre com essa questão no início da vida sexual e, muitas vezes, também apresentam dificuldade de ereção devido à ansiedade atrelada ao momento.

Essa situação não tem nenhuma relação com a masturbação e, muito pelo contrário, se o indivíduo se masturbou durante uma boa parte da vida, ele conhece melhor o próprio corpo, domina um pouco mais o seu prazer e as chances de ter ejaculação precoce ou disfunção erétil são até menores. 

Vale lembrar ainda que meninas também se masturbam tanto quanto os meninos. Elas fazem isso estimulando as suas partes genitais, a região da vagina, os pequenos lábios e, principalmente, o clitóris.

3. Masturbação sendo casado é sinal de desinteresse 

Muitos homens questionam se é normal continuarem com a masturbação mesmo estando casados. A resposta para essa pergunta é: sim, é normal. Tanto os homens como as mulheres casadas podem – e devem – continuar realizando a masturbação sem nenhum problema. 

A única questão está se a pessoa ficar apenas na masturbação e acabar deixando a sua parceria “na mão”. Ser casado não é impeditivo para se masturbar, porém, é importante não esquecer do outro. 

Vale lembrar que ter a masturbação como prática frequente após o casamento não significa que o marido não tenha mais interesse na parceira, só que está buscando outras formas de obter prazer.

Muitas mulheres casadas também se masturbam. É um momento de fantasia, de ficarem com elas mesmas e conhecerem melhor o próprio corpo. Caso essa prática atrapalhe o relacionamento e a pessoa passe a não dar a devida importância para a relação sexual do casal, aí sim pode gerar um conflito. 

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