Você já deve ter ouvido falar da expressão "músculo do tchauzinho". O termo é normalmente usado para se referir ao tríceps, uma porção muscular localizada na parte posterior do braço composta por três cabeças: longa, lateral e medial.
Este músculo é essencial para o ser humano, desempenhando diversas funções cruciais no cotidiano. Considerado o "músculo do tchau", os tríceps têm papéis fundamentais:
Considerando a importância funcional dos tríceps, fica evidente por que é crucial treiná-los adequadamente. Incorporar exercícios focados nessa região não apenas fortalece os músculos, mas também melhora a estética dos braços, contribuindo para um físico mais equilibrado.
Conversamos com o treinador Emilio Maia, da academia Evoque, e elencamos os quatro melhores exercícios para o tríceps que podem ser feitos na academia - e um que é totalmente dispensável. Confira!
"Um dos principais exercícios quando se fala de tríceps, pois ativa todas as cabeças do músculo. Pode ser feito com diferentes variações, nas barras, nos halteres e na polia", indica o treinador. O movimento envolve a extensão dos cotovelos sobre a cabeça sem mover o resto do braço.
O movimento é de esticar o braço para trás, como em um coice. "Outro exercício que permite um bom trabalho muscular, como maior ativação das cabeças medial e lateral. Pode ser realizado com halteres ou em polias".
É um dos mais comuns e envolve puxar para baixo com a força dos tríceps. "Sem dúvida o mais utilizado. Pode ser feito com barras e cordas, permitindo variar as pegadas, atingindo todos os músculos do tríceps (cabeça longa, lateral e medial)", fala.
É feito elevando o haltere acima da cabeça. "Uma variação muito popular que ativa todos os músculos do tríceps (cabeça longa, lateral e medial), sendo muito versátil pois pode ser feita com halter, unilateral e na polia", indica.
Segundo o treinador, um treino dispensável para o tríceps na academia é o tríceps mergulho no banco, muito usado por quem faz calistenia, por exemplo. "Uma variação utilizada como fortalecimento feito com o peso corporal, mas é fraco se comparado às demais variações e, dependendo do nível de força do aluno, ele não consegue realizar", finaliza.
Fausto Fagioli Fonseca
Formado em jornalismo e pós-graduado em jornalismo esportivo, atua na área de esportes e saúde desde 2008. @faustoffonseca