Redação Publicado em 17/06/2022, às 12h00
O sexo oral divide opiniões: exitem pessoas que preferem fazer enquanto outras gostam mais de receber. A prática não é nenhuma grande novidade, mas, mesmo assim, ainda gera inúmeros questionamentos. Por isso, conheça cinco coisas que todo mundo precisa saber sobre o sexo oral para que sempre seja um momento prazeroso e seguro:
Sim, sexo oral é sexo e não apenas “preliminares” como muita gente pensa. Toda prática que envolve o contato íntimo entre duas pessoas e que implica no encontro de mucosas – revestimento da boca, vagina, pênis e ânus – , além de incluir riscos de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST), pode ser considerada uma forma de sexo.
Não, não existe chance de engravidar fazendo sexo oral. O risco de gravidez está no sexo vaginal, com penetração, com ejaculação dentro da vagina e sem usar camisinha ou qualquer outro método contraceptivo, como a pílula.
Assim, seja sexo oral, anal ou preliminares, nenhuma dessas práticas oferece um risco de gravidez. A única situação, em teoria, que oferece essa possibilidade é se, por exemplo, o homem ejacular e ele ou a parceira introduzir os dedos sujos de esperma profundamente no canal vaginal.
Mesmo não oferecendo risco de gravidez, é fundamental garantir a proteção no sexo oral para evitar a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST).
A camisinha é a principal aliada na proteção na hora do sexo oral. Se quem estiver recebendo a prática for um homem, o preservativo deve ser utilizado de maneira convencional e pode ser interessante apostar nas camisinhas saborizadas.
Já se o sexo oral for feito em uma mulher, existem duas opções: cortar o preservativo, abri-lo e colocá-lo entre a boca e a vagina, formando uma espécie de barreira que impede o contato direto. Outra possibilidade é utilizar, da mesma forma, o filme de PVC (aquele para embrulhar alimentos).
Confira:
Embora quem receba o sexo oral corra menos riscos do que quem pratica, o perigo ainda existe. Boca, pênis, vagina e região do ânus têm micro-organismos (vírus, bactérias) que podem transmitir doenças como herpes, HPV (papilomavírus humano), gonorreia, sífilis e HIV. Ou seja, são doenças que podem, sim, ser transmitidas para quem recebe o sexo oral.
Por isso, todo cuidado é necessário. A pessoa que está praticando o sexo oral está mais exposta às secreções e, consequentemente, corre mais riscos. Porém, quem está recebendo também precisa se proteger.
Por exemplo, se a pessoa estiver com herpes na boca e realizar sexo oral, pode acabar passando a infecção. Assim, é importante não esquecer da proteção em nenhuma das formas de relação sexual, inclusive no sexo oral.
Essa sensação durante a relação sexual pode afetar tanto mulheres quanto homens. Isso acontece porque as terminações nervosas localizadas na região vaginal, do pênis e da bexiga são todas muito próximas e, às vezes, são até ramos comuns.
Dessa forma, o que pode justificar o desejo é que, ao receber um estímulo, o corpo pode estar percebendo essa estimulação e relacionando a uma vontade de urinar. Vale ressaltar que isso não acontece apenas no sexo oral, pode ocorrer na penetração também.
Existem algumas dicas que podem ajudar a melhorar essa situação, como evitar beber muito líquido antes da relação sexual e tentar ir ao banheiro antes de começar. No entanto, se eventualmente der muita vontade, o ideal é parar, ir ao banheiro e depois continuar.
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