Redação Publicado em 04/09/2021, às 11h00
Todo ano, 4 de setembro é reservado para celebrar o Dia Mundial da Saúde Sexual, visando promover o bem-estar, a igualdade sexual e o fim dos tabus socioculturais relacionados ao sexo.
Apesar de a Associação Mundial para a Saúde Sexual – idealizadora da campanha e conhecida internacionalmente por World Association for Sexual Health (WAS) – estar desde 2010 enfatizando essa causa, o prazer feminino ainda é um tabu para muita gente e a questão da falta de prazer permanece aberta.
Mesmo com todo esse cenário, é possível observar avanços no debate. A série Sex/Life da Netflix, por exemplo, coloca as mulheres à frente de tudo associado ao sexo, explicando e normalizando o desejo feminino, além de eliminar a ideia de que elas não se cansam da monogamia.
Segundo a WAS e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o termo saúde sexual é definido como o estado de bem-estar físico, emocional, mental e social em relação à sexualidade. Essa ideia não abrange apenas determinados aspectos da saúde reprodutiva, mas também a possibilidade de ter uma vida sexual agradável, segura, livre de qualquer tipo de coerção, discriminação ou violência.
Confira:
Uma nova pesquisa do Ashley Madison, site de namoro para pessoas casadas, analisou dados coletados de 2.267 membros da plataforma entre 21 e 28 de julho de 2021, mostrando que há grandes diferenças de gênero quando o assunto é satisfação sexual.
Segundo a pesquisa, a desonestidade entre quatro paredes pode ser a raiz de muitos relacionamentos sem orgasmo, mas falar abertamente sobre esse assunto nem sempre produz os resultados esperados.
De acordo com os dados, somente 35% das mulheres que revelaram seus desejos sexuais ao parceiro principal observaram alguma mudança positiva na vida sexual.
Além disso, o estudo trouxe um dado nada surpreendente: 64% das mulheres se sentiram sexualmente negligenciadas em seu casamento – ou seja, tiveram seu prazer esquecido –, e 44% disseram que a falta de sexo interessante e com frequência é o que as leva à traição.
De acordo com os pesquisadores, um dos equívocos mais comuns é acreditar que as mulheres perdem o interesse pelo sexo mais rápido do que os homens em um relacionamento de longo prazo.
Entretanto, segundo a pesquisa, elas não parecem dispostas a sacrificar a sua vida sexual pela monogamia. Ou seja, se não encontram satisfação dentro do próprio relacionamento, elas saem a procura de outro.
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