Para muitas pessoas, alguns traços de uma parceria podem ser determinantes para ter ou não um relacionamento
Redação Publicado em 11/03/2022, às 18h00
Décadas de pesquisa psicológica sobre atração revelaram quais características as pessoas tendem a desejar em uma parceria romântica. Inteligência, honestidade e senso de humor costumam estar no topo da lista.
Entretanto, quais são os traços que os indivíduos evitam e querem manter “bem longe”? Um conjunto recente de estudos publicados na revista Personality and Individual Differences se dedicou a responder essa pergunta e descobriu sete características comuns que levariam uma pessoa a rejeitar outra para um potencial relacionamento.
No primeiro estudo, os pesquisadores realizaram um levantamento on-line com 155 adultos heterossexuais entre 18 e 45 anos na Europa. Os participantes foram convidados a listar os traços que tornariam alguém indesejável como uma potencial parceria de relacionamento a longo prazo e, separadamente, de curto prazo.
Confira:
Analisando as respostas, a equipe separou as 96 características mais mencionadas, que incluíam: indecisos, sujos, egoístas e agressivos. Após essa etapa, foi realizado um segundo estudo com uma amplitude maior.
Desta vez, foram 2.445 adultos heterossexuais e europeus de 18 a 45 anos que contaram a probabilidade de rejeitar uma parceria em potencial com base em cada característica (que foram levantadas no primeiro estudo). As classificações para relacionamentos de curto e longo prazo foram coletadas separadamente.
Os resultados revelaram os sete traços mais comuns:
Todas as características foram consistentes para homens e mulheres, mas sua importância variou entre os contextos de relacionamento (curto ou longo prazo). Por exemplo, enquanto “imundo” foi o mais forte em todos os contextos, “pegajoso” foi considerado menos problemático em um relacionamento de longo prazo, enquanto “sem ambição” foi considerado menos complicado de lidar em relacionamentos de curto prazo.
Dois estudos adicionais foram realizados e os participantes precisaram considerar, simultaneamente, tanto os traços que não gostariam de encontrar em uma parceria quanto os que procuravam.
As descobertas apontaram a importância de se ter clareza em relação ao que queremos e não queremos, ao contrário de focar em apenas um ou outro. Além disso, os pesquisadores sugeriram também que as pessoas prestem um pouco mais de atenção (ou estejam mais interessadas em conhecer) os “traços ruins”.
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