Redação Publicado em 28/10/2023, às 14h00
Quantas vezes você já ouviu falar que uma ou duas taças de vinho podem ajudar as coisas quando você está num encontro sexual? Mas será que isso é verdade?
Quem exagera no consumo de bebida alcoólica tem mais chance de acertar ou de errar em um momento de intimidade? Confira abaixo algumas perguntas e respostas sobre a relação entre álcool e sexo:
1. Beber ajuda no clima de sedução?
Em doses iniciais, o álcool pode produzir um certo relaxamento, diminuir ansiedade e a inibição. Isso pode facilitar o “chegar” em quem você está a fim. Mas errar na quantidade pode ser fatal. Com o aumento da ingestão você pode ficar sonolento, ou mais impulsivo, e a chance de meter os pés pelas mãos aumenta muito.
2. Álcool pode fazer alguém “forçar” a barra?
Sim, quem passa do limite pode perder as “travas” do bom senso, ficar mais ousado do que deveria e avançar o sinal sem ter sido “convidado” ou sem ter total consciência do que está fazendo. E a história vale para os dois lados, tanto para quem bebe demais e força a barra como para quem bebe e acaba “aceitando” o avanço do outro. Não é à toa que hoje se discute muito a questão do consentimento para o sexo e, para boa parte dos especialistas, quem bebe mal não está em condições de consentir em nada e deveria evitar o contato íntimo.
3. Quem bebe pode ter um melhor desempenho na hora "H"?
Isso é mito. As pessoas têm a falsa noção de que beber pode melhorar a performance no sexo, aumentar as chances de orgasmo e aumentar o tempo de ejaculação. Mas a história não é bem assim. Quem bebe demais pode ficar muito mais lento, com sono e com demora importante das respostas do corpo. Assim, exageros elevam o risco de perder a ereção, no caso do homem, além de reduzir as respostas de prazer da mulher.
4. Quem bebe mal corre mais risco no sexo?
Verdade! Quem exagera no consumo de bebida alcoólica pode perder a capacidade de avaliar bem o que está acontecendo. Assim, há risco de errar na tomada de decisões e de se arrepender no dia seguinte (“ressaca moral”), além do risco maior de fazer sexo sem proteção, o que aumenta o risco de ISTs (infecções transmitidas pelo sexo) e até de uma gravidez indesejada.