Ana Maria Braga relembra assédio no início da carreira: ”Ele veio para cima de mim”

Ana Maria Braga contou, durante sua participação no programa ‘Roda Viva’, da Cultura, que sofreu um assédio no passado. A atração foi ao ar na última

Jairo Bouer Publicado em 22/09/2020, às 14h55

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Ana Maria Braga contou, durante sua participação no programa ‘Roda Viva’, da Cultura, que sofreu um assédio no passado. A atração foi ao ar na última segunda-feira (21).

A apresentadora relatou que tudo aconteceu com um famoso diretor da televisão, mas optou por não dizer nomes.

“Eu estava na sala de um diretor, ele tinha me pedido um projeto que seria muito bom para a TV brasileira. Fiz um projeto lindo, fiquei 15 dias trabalhando, acreditando que pudesse sair do programa da tarde e ter um programa à noite. Ele tinha me dito ‘você pode ser a Hebe Camargo amanhã'”, relembrou.

A comandante do ‘Mais Você’ continuou dando detalhes do momento: “Ele me olhou, levantou da mesa e veio para cima de mim. Fiquei estupefata. Ele falou ‘venha cá’. Eu fugi, saí da sala dele com tanto ímpeto, que tinha uma escada, despenquei da escada do nono andar até o oitavo andar, que era o departamento comercial. Quebrei o braço”.

“Passaram-se muitos anos, eu estava num restaurante aqui, em São Paulo, que até já fechou. Eu estava saindo toda linda e formosa com um diretor de empresa e essa figura estava adentrando ao recinto. Os dois se conheciam. O cara parou e cumprimentou. E quando olhou para mim, baixou o olho e se mandou”.

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Medidas para combater o assédio

Se garotos entenderem limites, desde cedo, e souberem respeitar direitos e espaço das garotas, possivelmente teríamos muito menos problemas com assédio e violência contra as mulheres no futuro. Em paralelo, garotas que aprendem a identificar riscos, problemas, condutas impróprias e sabem como proceder nessas situações também passam a ter voz mais ativa nessas relações.

Essas mudanças se fazem com escolas antenadas e dispostas a discutir a fundo essas questões, e com pais e mães que evitem reforçar estereótipos e garantam diálogo com seus filhos. Por isso, trabalhar com sexualidade e gênero de forma ampla e estruturada é medida urgente!

*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer

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