Ansiedade gerada pela pandemia nos jovens é duradoura, alerta estudo

A proporção de jovens com ansiedade dobrou, passando de 13% para 24%, durante o primeiro lockdown imposto pela pandemia de Covid-19 no Reino Unido. É o

Jairo Bouer Publicado em 24/11/2020, às 20h07 - Atualizado às 20h34

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A proporção de jovens com ansiedade dobrou, passando de 13% para 24%, durante o primeiro lockdown imposto pela pandemia de Covid-19 no Reino Unido. É o que mostra um estudo feito na Universidade de Bristol e divulgado no British Journal of Psychiatry.

O trabalho mostrou que os indivíduos na faixa etária 27 a 29 anos de idade foram os que mais sofreram com o transtorno durante o isolamento social, mais até que seus pais, que são mais vulneráveis às complicações causadas pelo novo coronavírus.

Os pesquisadores também descobriram que os níveis de ansiedade continuaram altos mesmo depois do relaxamento das medidas.

Crédito: iStock

Mais vulneráveis à ansiedade

Os resultados também sugerem que o impacto do isolamento social foi maior para os seguintes grupos:

A análise foi feita a partir de um estudo que acompanhou 1.400 mulheres grávidas entre 1991 e 1992, em Bristol, e seus filhos, que hoje têm quase 30 anos.

Os pesquisadores alertam que os impactos da pandemia na saúde mental dos jovens não é um problema de curto prazo. Eles recomendam que as autoridades priorizem políticas para acabar com as lacunas no acesso a esse tipo de atendimento. Ainda mais agora que a Europa vive o segundo pico de Covid-19.

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