Redação Publicado em 20/04/2021, às 10h38
Nesta terça-feira (20), se completam três anos da morte do DJ Avicii. O artista, que é autor de músicas famosas, como “Wake me Up” e “Waiting for Love”, se suicidou aos 28 anos.
E, segundo o jornal britânico Mirror, há informações de que ele chegou a tomar cerca de 20 comprimidos por dia, pois sentia muitas dores. O músico sofria com as pressões da fama e desenvolveu ansiedade e dependência de álcool.
"No começo eu tinha muito medo de beber antes dos shows, porque tinha medo de estragar tudo, mas percebi que estava muito tenso, então comecei a beber alguns drinques antes de continuar. Eu vi outros DJs bebendo, que faziam isso há 10 anos em todos os shows”, havia comentado Avicii.
Durante sua turnê pela Austrália, o DJ chegou a ir para o hospital às pressas, onde foi diagnosticado com pancreatite.
Os pesquisadores costumam explicar que o álcool é um depressor do sistema nervoso, já que ele pode diminuir nossos reflexos e nossa velocidade de tomar decisões. Em doses mais elevadas, ele leva ainda à sonolência e à dificuldade de avaliar o que acontece à nossa volta. Não é à toa que a gente enfatiza o tempo todo a importância do consumo responsável, dentro dos limites de cada um, como forma de evitar problemas.
Assim, se você está fazendo uso de algum medicamento com ação no sistema nervoso e decide beber, o risco de potencialização de efeitos é maior (por exemplo, mesmo com doses mais baixas de bebida alcoólica, você fica embriagado mais rápido) e também aumenta a chance de enfrentar efeitos colaterais indesejados.
De uma maneira geral, a recomendação é não misturar álcool e remédios com efeito psicotrópico. Se você está usando um medicamento específico há algum tempo, está bem, sem efeitos colaterais e decide ir a uma festa para beber um pouquinho com os amigos, é muito importante que você discuta com seu médico essa questão para que ele explique exatamente o que você pode e o que você não pode fazer. Não tome decisões por conta própria.
Veja também: