Arrotos: por que eles existem?

Apesar de ser algo comum, arrotar é visto como uma atitude rude e nojenta

Redação Publicado em 25/03/2022, às 16h00

Toda vez que comemos algo, um pouco de ar acaba indo para o estômago - iStock

O arroto é visto (e ouvido) como rude e grosseiro. Entretanto, segundo um artigo publicado no Harvard Health Publishing, o ato de arrotar tem um propósito essencial e não deve ser silenciado.

Arrotar é um mecanismo de proteção que impede que o estômago fique muito inflado. Toda vez que uma pessoa engole algo, ela acaba tomando um pouco de ar que, por sua vez, viaja pelo esôfago e entra na parte superior do estômago. 

Assim, quando o estômago começa a se esticar, sensores existentes nas paredes estomacais enviam sinais para o esôfago para que o pequeno anel de músculo (esfíncter) na parte inferior se abra um pouco, permitindo que o ar que acumulado no estômago escape. Pronto, é nesse momento que a pessoa arrota. 

Normalmente, o cheiro que acompanha um arroto está relacionado ao que a pessoa comeu recentemente, já que o ar que o origina estava no estômago. 

Confira:

Há um limite para arrotar?

Em teoria, não existe uma definição estrita de quanto é arrotar em excesso. Entretanto, se um indivíduo está arrotando mais do que o normal e isso causa certo desconforto, o ideal é procurar a avaliação médica. 

Pessoas com doença de refluxo gastroesofágico ou síndrome do intestino irritável, por exemplo, podem apresentar arroto excessivo. 

Se esse não for o caso, alguns fatores podem estar provocando o aparecimento dos arrotos

Veja também:

comportamento saúde arroto

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