Bruna Pazinato afirmou ter perdido seguidores nas redes sociais após se assumir lésbica. A artista conversou sobre o momento com a revista Quem, nesta
Jairo Bouer Publicado em 28/09/2020, às 20h55 - Atualizado em 01/10/2020, às 13h39
Bruna Pazinato afirmou ter perdido seguidores nas redes sociais após se assumir lésbica. A artista conversou sobre o momento com a revista Quem, nesta segunda-feira (28).
A atriz, que participou de projetos bíblicos como a novela ‘O Rico e o Lázaro’ e o musical ‘Os Dez Mandamentos’, fez um desabafo. “Já perdi muitos seguidores desde que comecei a abrir mais meu coração nas redes sociais. Mas não me assusto mais, lido com amor, quando não ignoro (risos)”, contou.
Ela ainda admitiu ter medo dos rumos da carreira após ter assumido a homossexualidade.
“Estou me jogando. Acredito que a verdade é o novo sucesso. Não dá pra viver uma fantasia pra sempre, as pessoas gostam do que é real, de gente de verdade. Eu espero que cada vez mais membros da comunidade criem coragem para enfrentar seus medos e finalmente correrem atrás de suas liberdades”.
“Ser mulher, artista e lésbica em uma sociedade majoritariamente machista é uma luta diária. A gente tem que se provar todos os dias. Eles dizem, ‘desse jeito não vai dar certo, vai perder o papel se falar isso’. A gente tenta enfrentar, mas por muitas vezes, a gente cede. Hoje, não mais. Hoje, você vai me ouvir dizer ‘sou lésbica’ pela primeira vez. Estava na hora”, disse ela na publicação em seu Instagram.
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Nada menos do que 91% dos adolescentes LGBTQ (lésbicas, gays, bissexuais, transgênero e queers) já tiveram ao menos uma experiência com bullying, o que representa mais que o dobro da proporção encontrada em estudos com jovens heterossexuais. A exclusão social é um exemplo desse comportamento.
Além disso, 73% dos jovens de minorias sexuais sofrem bullying por razões que vão além de sua identidade sexual ou de gênero. A maior parte das agressões tem a ver com peso corporal (57%), raça/etnia (30%) e religião (27%). Todos esses dados são de uma pesquisa com alunos de 13 a 17 anos nos EUA.
Especialistas vêm alertando há muito tempo sobre os prejuízos do bullying para a saúde física e mental de adolescentes de minorias sexuais. Ao chegar ao ensino médio, essa população sofre maior risco de suicídio, depressão, problemas de sono e transtornos alimentares.
Mas o estudo atual, conduzido por uma equipe da Universidade de Connecticut, decidiu fazer uma análise mais ampla do tipos de agressão enfrentados por esses jovens. E o resultado é muito preocupante: além do estigma relacionado a identidade ou preferência sexuais, essa população também é atacada por outros motivos, como peso corporal, raça/etnia, religião ou incapacidade.
*Da Redação do Site do Dr. Jairo Bouer
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