BBB21: Karol Conka fala que vitiligo não existe; saiba tudo sobre a doença

A cantora comentou sobre Michael Jackson e afirmou que a doença do cantor não existe

Redação Publicado em 01/02/2021, às 09h21

Karol Conka relembrou tempos de escola, em que sofria bullying por sua cor - Reprodução / Globo

Karol Conka segue fazendo declarações polêmicas no BBB21. No último domingo (31), ela estava em um papo com os amigos confinados falando sobre Michael Jackson e o clareamento de sua pele.

"Ele fazia 'Bad', 'eu sou mal', era o alter ego dele para ele se proteger do que ele sofria com o pai. Ele queria ficar igual Fiuk, bem branquinho, cabelinho assim e ficou feio né, ele era lindo. Ficou com a pele mais branca que a sua", começou a cantora. "Eu tive que ouvir no colégio assim, eu usava um moletom escrito 'negro é lindo' e falavam assim: 'Se fosse lindo Michael não tinha ficado branco".

Entrando no assunto, João lembrou que Michael tinha vitiligo porém, Karol Conka não concordou com a afirmação e disse que essa doença nem existe: "Não, não existe esse vitiligo. Nunca mais a gente viu nenhuma outra pessoa ter um vitiligo, uma mancha que pega o corpo inteiro".

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Camilla de Lucas ainda tentou ajudar a amiga, dizendo que Michael acelerou o processo que a doença já tinha, mas Karol seguiu firme em sua opinião: "Então está vendo ó, teve vitiligo, é emocional também".

Vou falar pro meu dermatologista que eu não tenho vitiligo, pq a Karol conka disse que não existe vitiligo KKKKKK
pic.twitter.com/7Ifn8vqDai

— Rosie (@jnkblond) January 31, 2021

 

Mas afinal, o vitiligo existe mesmo?

Sim! É uma doença real, que Michael Jackson, de fato, assumiu publicamente que teve. Ela é caracterizada pela perda de coloração na pele.

As causas para isso acontecer ainda não estão totalmente claras, mas estima-se que fatores autoimunes, traumas e alterações emocionais podem estar ligados ao vitiligo.

Quais são os sintomas?

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), inicialmente, apenas a descoloração da pele em alguns pontos, porém, muita gente fica com baixa autoestima por conta da doença, o que pode gerar problemas emocionais. Além disso, alguns pacientes relatam também sensibilidade e dor na área afetada.

Quando o vitiligo é detectado, o dermatologista pode classificá-lo por dois tipos:

Há tratamento?

Embora não haja cura, existem, sim, alguns tipos de tratamento para o vitiligo. Eles têm como objetivo diminuir o aumento das lesões e fazer a repigmentação da pele. Também existem alguns medicamentos que induzem à repigmentação das regiões afetadas.

Entre os tipos de tratamento, estão a fototerapia, que é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Além disso, ha a opção de usar laser, técnicas cirúrgicas e até transplante de melanócitos.

 

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