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Camisinha feminina: 4 fatos que você precisa saber!

A camisinha também atua na função de evitar as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's) - iStock
A camisinha também atua na função de evitar as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's) - iStock

A camisinha feminina é um dos métodos contraceptivos mais acessíveis do mercado e traz uma certa independência para a mulher. Mas muita gente ainda tem dúvidas sobre a sua eficiência e sobre como usá-la de maneira correta. Por isso, veja quatro fatos importantes sobre o seu funcionamento e proteção:

1. A camisinha feminina é confiável

A camisinha feminina é uma alternativa tão eficaz quanto a masculina, principalmente quando o parceiro é resistente a usar o preservativo. Ela é um método de barreira, sendo feita, na maioria das vezes, de poliuretano ou nitrilo, materiais seguros para pessoas alérgicas ao látex. 

Sua principal função é evitar o toque direto do pênis com a vagina e, consequentemente, o contato entre as secreções. Diferente da masculina, a camisinha feminina pode ser colocada até oito horas antes da relação sexual e é de uso interno. 

Para que ela seja usada da forma adequada, a mulher deve segurar o preservativo no formato de um “8”, ficar em uma posição que se sinta confortável e introduzir o produto de modo que ele cubra a vagina e a vulva.

Confira:

2. Oferece proteção contra gravidez

A camisinha feminina é um método eficaz contra as infecções sexualmente transmissíveis (IST) e uma possível gravidez indesejada. Porém, para isso, é muito importante que a mulher utilize o preservativo desde antes do início da relação sexual.

Uma grande vantagem desse método é que ele pode ser acomodado no corpo algumas horas antes do sexo. Assim, no momento em que o parceiro introduz o pênis dentro da vagina, ocorre uma adaptação perfeita da camisinha aos grandes lábios e a mulher se sente protegida. Terminada a relação, basta retirar o preservativo ainda deitada, evitando que ocorra um vazamento e que o esperma entre em contato direto com a mucosa vaginal. 

Por ser um método de uso interno, a camisinha feminina exige um pouco de prática para ser colocada corretamente, mas isso fica mais fácil com a frequência do uso. O ideal é que a mulher tente inserir o preservativo algumas vezes antes de usá-lo na hora do sexo. 

3. Não dá para usar as duas juntas

Em vez de dar mais segurança, o atrito das duas camisinhas (masculina e feminina) aumenta as chances delas se romperem. Então, o melhor a se fazer é o casal escolher uma das duas para usar e, quem sabe, revezar: um dia usam a feminina e no outro a masculina. 

4. Se quiser, dá para usar na primeira vez

Às vezes, na primeira vez, é um pouco mais difícil de colocar, mas é possível. Assim, o ideal é começar a vida sexual com a camisinha masculina e depois experimentar usar o preservativo feminino.  

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Milena Alvarez

Milena Alvarez

Caiçara e jornalista de saúde há quatro anos. Tem interesse por assuntos relacionados a comportamento, saúde mental, saúde da mulher e maternidade. @milenaralvarez