Uma em cada oito mulheres pode enfrentar um câncer de mama em algum momento da vida
Redação Publicado em 10/10/2024, às 09h00
Uma em cada oito mulheres pode enfrentar um câncer de mama em algum momento da vida. Algumas vezes, a doença pode surgir em mulheres jovens, na faixa dos 30 anos de idade, apesar de não ser o mais comum. Por isso é importante estar bem informado(a) sobre o assunto, em qualquer idade.
Veja, a seguir, algumas informações que correm por aí, e saiba distinguir o que é mito do que é verdadeiro:
MITO – Quando uma pessoa tem um parente próximo, como mãe ou irmã, com a doença, deve fazer um acompanhamento mais próximo com o ginecologista desde cedo. Mas mesmo quem não tem nenhuma história de câncer de mama na família deve ficar atento. Este é o tipo de câncer que mais causa mortes entre mulheres no país.
MITO – Segundo boatos na internet, os sais de alumínio presentes em alguns desodorantes causaria câncer, mas isso não procede. Não há nenhuma evidência científica dessa relação.
MITO – Não, não há nenhuma relação entre o sutiã apertado e o risco da doença.
VERDADE - Quanto antes o diagnóstico acontece, maiores são as chances de cura. Por isso é tão importante fazer o acompanhamento ginecológico regular e a mamografia.
MITO – Não. Inclusive essa noção de culpabilizar as emoções ou experiências de alguém pelo aparecimento do câncer de mama é algo prejudicial para as mulheres.
MITO – Não. Fazer o autoexame todos os meses é importante, pois entrar em contato com o corpo é útil para que a mulher possa identificar qualquer alteração o quanto antes. Mas isso não substitui, de forma alguma, a mamografia, indicada a partir dos 40 anos para quem não tem casos da doença na família, e a partir dos 25 anos para as mulheres que têm parentes próximas com câncer de mama.
VERDADE - Principalmente se isso ocorrer antes dos 30 anos de idade e se for por um período prolongado. Engravidar várias vezes ao longo da vida também é um fator de proteção, pois tanto na gestação quanto na amamentação a mulher tem menos ciclos menstruais e, portanto, fica menos exposta às oscilações hormonais periódicas.
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