Redação Publicado em 05/12/2021, às 11h00
Confira:
Além da exposição ao sol, há outros sinais que variam de pessoa para pessoa, mas que merecem atenção, como qualquer pinta que tenha crescimento, apresente coceira, sangramento frequente ou mude de cor, tamanho, consistência ou espessura, qualquer ferida que não cicatrize em até quatro semanas, qualquer mancha de nascença que mude de cor, espessura ou tamanho e qualquer lesão rosada e avermelhada, de crescimento lento, porém constante.
“A pele é o maior órgão do corpo humano e é responsável por proteger os outros órgãos internos contra bactérias, além de captar e enviar para o cérebro informações sobre calor, frio, dor e tato. Quando as células da pele se multiplicam sem controle, pode correr o melanoma, tipo de câncer mais raro, e o não melanoma, mais frequente e menos grave. Em ambos, se diagnosticados precocemente, há cura”, conta Duprat.
O tipo não melanoma, normalmente, atinge os locais que ficam mais expostos ao sol, como rosto, orelha e pescoço. Já o melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo e, para ajudar a identifica-lo existe a regra do ABDCE: assimetria, bordas, cor, diâmetro e evolução. “Quando há melanoma, a pinta ou o sinal é assimétrico, com bordas irregulares, com mais de uma cor, mais que 6 mm, tem mudança rápida na aparência (tamanho, forma, cor e espessura). Por isso, é tão importante que o paciente conheça o próprio corpo e, ao sinal de qualquer mudança na pele, deve procurar um médico. Quanto mais cedo diagnosticado, maiores são as chances de cura”, alerta o médico do A.C. Camargo Cancer Center.
Nos casos de câncer de pele não melanoma, o tratamento pode incluir desde cirurgias simples, até radioterapia e quimioterapia. Segundo Duprat, “a escolha das terapias depende muito do tamanho, do tipo e da localização do tumor”. Já nos casos de melanoma, o tratamento depende da espessura do tumor e do seu estadiamento. “Nos casos em que não há metástase, uma pequena cirurgia pode retirar o tumor. Quando há metástase, a cirurgia pode não ser a melhor solução. No A.C. Camargo Cancer Center, os pacientes com melanoma também podem realizar um exame de biópsia líquida, que detecta precocemente a presença de células cancerígenas no sangue e permite, ao longo do tratamento, a identificação de alterações no tumor e uma possível modificação no tipo de terapia adotada”, finaliza.